domingo, 12 de outubro de 2008

Arlindo em Metrópolis

Sábado de sol. Raridade em Metrópolis, quase não acreditei na minha sorte. Final da manhã eu e Cinéfilo nos encontramos com Tangerine e Trivial na Galeria Ouro Fino (foi sim, todo mundo na turma é indie). Almoçamos com mais dois amigos no Baalbek o famoso arroz de carneiro árabe. A conversa se prolongando e a cerpinha caríssima caindo a rodo na mesa, resolvemos nos mudar para um botecão ao lado.

Foi ai que tudo mudou, nublou e começou a cair a famosa garoa paulistana. Daí, do nada,  aparece uma bandinha de rua, três tiozinhos tocando uns sambinhas bem bucólicos. Me deu a sensação de que essa cidade vai fazer muito sentido quando eu vier de vez. Cearense é uma doidice, se junta e qualquer boteco pé sujo vira o Arlindo e qualquer bandinha de rua vira a Cachorra. 

Com chuva ou sem chuva resolvemos que iríamos prum sambão na Praça Roosevelt, no centro e, ca-ra-lho, foi bom demais. Bem parecido com o samba do Arlindo, a diferença é que o cantor é bom mesmo e o frio iminente nos ameaça com o cair da noite. Ontem era aniversário do Cartola então dá pra ter noção da qualidade da música que a gente ouviu. Engraçado foi pensar que na mesma hora todos vocês estavam reunidos em um outro samba, em outra cidade mas quem sabe ouvindo a mesma música.

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