quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Trinta é o novo vinte

Ano que vem as coisas vão mudar...
Vou beber menos cerveja
Começar tudo de novo
Vou ler mais livros
Vou ficar por dentro das notícias
Vou aprender a cozinhar
Gastar menos dinheiro em sapatos
Pagarei minhas dívidas no dia
E-mails em dia
Só beberei dos melhores vinhos...

É isso. Faltando duas semanas para meu natalício já surgem na minha cabeça os planos para a década de 30. Eu acho digno. Não tenho problema nenhum em prometer pra mim mesma que vou ter uma vida melhor (ou diferente, who cares?) década que vem. Nem que eu falhe. E provavelmente metade das coisas que escrevi não vão se concretizar, afinal de contas eu falhei por todos esses anos, não é mesmo?

Fazendo um balanço da década de vinte cheguei a um saldo positivo, quer ver?

1 filho;
1 casamento;
Morei numa cidade diferente;
Passei a usar cosméticos;
Perdi o medo de aviões;
Tive vários amores;
Conheci dezenas de amigos;
Escrevi um livro (já já eu publico).

Tá faltando plantar a árvore, o que honestamente, não vai acontecer, a não ser que seja um pé de maconha.

Para os amigos que querem me dar presentes a lista é simples. Livros. Ah! Maquiagem é sempre bem vinda também (Sim por que eu ser inteligente é uma coisa. Outra coisa é eu ter que se feia).

E por falar em livros, terminei agora de ler o último livro que ganhei no aniversário do ano passado. Best seller mesmo, do autor de um dos melhores livros que já li na vida. O autor é o Ken Follet e o melhor livro é "Os Pilares da Terra". Esse outro que ganhei é "O buraco da agulha". Teve filme e tudo. De espionagem (!?) na Segunda Guerra Mundial (Hã!?). Nunca pensei que gostaria mas adorei. Indico demais. Entretenimento puro (e olhe que e não gosto do Dan Brown). Observação: Não indicado para quem gosta somente de literatura séria e ganhadores de prêmio Nobel.

Ano passado eu lembro de ter pedido a Deus o meu Mark Darcy. Achar eu até achei, mas eu acredito que ele nem suspeita que é minha alma gêmea. Até outro dia eu jurava que ele não sabia meu nome.

Um parêntese. Mark Darcy do "Orgulho e Preconceito" ok? Ano passado você ensaiou um Mark Darcy do Bridget Jones mas acredito que estou mais para a Elisabeth da Jane Austen. E mais! Ele tava mais para Daniel Cleaver do que para Darcy e gosta mesmo da é Bridget Jones (que não sou eu).

Então... o pedido desse ano é:

Deus, saquei o Mark Darcy. Mas será que dá pra ele me amar?

P.S As promessas acima são retiradas da música Next year, baby do Jamie Cullum. Só por que eu tô cansada de ser repreendida por postar coisas em inglês, ok?

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Look for the girl with the sun in her eyes and she's gone

Tô com a sensação de que não me despedi de forma adequada de Metrópolis e do meu povo. Se mais delongas por que dizer adeus é morrer um pouquinho. Amo vocês. Sempre amei a cidade mas sempre fui como turista. Agora as coisas foram um pouco diferentes, mais como cenas do próximo capítulo ou o trailler do remake de Metrópolis.

Cinéfilo foi mais que um irmão, mais que pai, mais que amigo. Dentista me impressionou com a força de vontade de estudar o dia inteiro e no final do dia ainda ter disposição para beber comigo no boteco da esquina... Tangerine e Trivial se viraram em mil pra me ver várias vezes, mesmo com um bebê pequeno, sem babá e morando longe. Pasolini era a alegria da turma quando aparecia, e eu sei o quanto ele trabalha, mas estava sempre lá, me fazendo rir. Bossa foi eleito a melhor compania para paquera. Sawyer sempre sumido, enrolado e cansado mas quando me presenteava com sua aparição... era maravilhoso. Guiness também, trabalhando horrores mas me levou no melhor inferninho do mundo, me deu cama, escova de dente e manteve a tradição de não dizer adeus . Te ligo mais tarde pra gente se ver, disse. E tantos outros que não cito por que não cabe, eu disse que o adeus seria curto.

Obrigado por terem me recebido e tornado, por esse breve período, a casa de vocês em meu lar. Obrigado por fazer de mim parte da família de vocês. Só Deus sabe como eu sou difícil e todos os dias agradeço a oxalá a sorte de tanta gente bacana me amar. Saibam que o sentimento é recíproco. Eu volto, me esperem.

Entre dois amores

Desde que cheguei não tive ainda disposção para escrever. Nem descarreguei a máquina com o resto das fotos. Primeiro por que ainda não carreguei as pilhas, segundo por que não sei se estou preparada para me deparar com os últimos dias e, terceiro, por que não sou obrigada! (Betina Botox tá demais nessa nova temporada).

Meu vôo de volta foi uma droga, pior ainda que o de ida mas não tomei nenhum barbitúrico. Eu MERECIA, mas não tomei. Um bebê ao meu lado que gritou o voô inteiro e um delinquente infantil atrás que passou a viagem inteira chutando minha cadeira. Tem noção?

Logo que cheguei ja fui ligando pros mais chegados para fazer os primeiros contatos. Passei o final de semana cercada de beijos, afagos e carinhos cheios de saudade. É bom estar de volta, encontrar os amigos, tomar uma cerveja no calor, assistir a nova temporada do terça insana, brincar de Duo Fel, ouvir o familiar vocalista do samba, mesmo que ruim.

Acontece que eu deixei aquela cidade num momento difícil. Minha amiga e fofa Tangerine fez aniversário ontem, a festa foi sábado. E eu ainda com aquela sensação de quem acabou de chegar de viagem... Tantas horas atrás eu estava lá, agora aqui. Semana passada eu estava em tal lugar. Fiquei triste por que queria estar lá, ao mesmo tempo que estava adorando matar as saudades dos meus fofos daqui, os meus queridos.

Tá muito foda isso. Eu estou com a sensação de que minha alma foi partida ao meio. Metade lá e outra aqui. Isso aconteceu por que a viagem foi tão perfeita! A melhor da minha vida. Os encontros com amigos e a certeza de que eles vivem bem lá, que agora são uma família e que num futuro próximo eu também farei parte dela. Quase tudo igual ao que a gente fazia aqui. Só com algumas peças faltando. E essas peças eu encontrei assim que botei os pés aqui, em Pequenópolis. É isso, alma partida.

Adoro as familiaridades daqui mas sinto falta de lá. Sinto falta da água que deixou meu cabelo liso mas com muito brilho. De andar na rua com segurança, mesmo que de madrugada. Sinto saudades do frio, da arquitetura, das civilidades urbanísticas de lá. Estacionamento para idosos, vagões de metrô preferenciais para ciclistas, piso tátil para os cegos. Sinto falta da sensação que dá, quando, ao atravessar a rua na faixa de pedestres, mais ou menos no meio do percurso, o fluxo humano que vem no sentido contrário se encontra comigo. E do vento frio que o metrô traz antes de parar na estação. Sinto falta da primavera, da casa do Cinéfilo. Mas eu sinto falta mesmo é das pessoas. Daqui e de lá.

Fase difícil essa minha. É por isso que eu vou dar um tempinho no Papel. Tenho que finalizar aquele projeto eterno e não quero mudar meu foco disso por enquanto. Depois eu me preocupo em sofrer. Além do mais, eu detesto meu texto quando estou triste. Até a próxima.

Beijocas mil.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Botecos e sub-celebridades

Mais um dia aventuresco em Metrópolis e de muito calor! Uma semana atrás estava quinze graus em pleno meio dia, ontem os relógios marcavam trinta e três. Bom, o guia da Folha indicava que terça feira é dia de pobre no MASP. Me reuni com Dentista e seguimos para lá. Uma mostra de retratos intitulada "Olhar e ser visto". Vocês não têm noção! Picassos, Matisses, Monets, Manets, Cézannes, Toulouse-Lautrecs, Gaugins, Renoirs, Modiglianis, Van Goghs...

Minino! Tudo ao vivo é bem mais emocionante. As cores, os volumes, as texturas, as pincelas. A retirante aqui chorou lindamente. Pra quem vier ou morar por aqui é OBRIGATÓRIO passar pelo menos umas três horas. Detenham-se nos textos maravilhosos ao lado de algumas obras. Comprei o livro da mostra e dei pro Cinéfilo, mas ver as reproduções não é igual. Não é mesmo.

O resto foi mais ou menos igual a todos os outros dias, final de tarde tomando cerveja no boteco ao lado de casa. Ah! finalmente descobri o nome do bar. Sports Bar, totalmente sem propósito o nome, afinal de contas não tem nada lá que se refira ao tema. Não faz mal, faço de conta que é o Amici's e Arlindo. Até samba na sexta à noite tem.

Diferente mesmo foi que finalmente encontrei a dupla Clube Bossa. Uns fofos, adorava eles mesmo quando os dois não era sub-celebrity. Até fiquei hospedada uma vez na casa deles, no comecinho dessa estória toda, antes mesmo do Marc Jacobs. Fomos em bloco para Vila Madalena e ficamos num boteco (também pé sujo) chamado Mercearia São Pedro. Ô povo bonito essa turminha descolada de Metróplis, eu hein. Trivial e Tangerine já estavam lá guardando nossa mesa. Ao lado da turma do Nação Zumbi e da Cris Couto. Tá pôdi? Noite cheia de sub-ceb's.

É isso.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Padocas em Cerqueira César

Eita, ontem fui logo cedo nos correios, depois passei nos coreanos fazer minha obrigação. Comprar alguma coisa para o Pedro. Não achei lá esses babados todos e segui para a 25 de Março. Pensei que ia morrer pisoteada. Aquilo é a visão do inferno. Galeria Pajé? Histeria coletiva. Fiz o que tinha que fazer e corri pro Mercadão. 

Ai os cheiros daquele lugar... As barracas lindas, coloridas, cheias de comida. Pena que a máquina fotográfica não registra isso. Queria levar cada detalhe pra mostrar pra vocês. Mas aí, eis que ocorre algo que não deveria acontecer, a bateria da máquina acabou. Sabe de uma coisa irônica e curiosa? Ninguém aqui tem máquinas com pilhas recarregáveis... Parece que agora é uma bateria que vem dentro da bicha, que nem celular. Vai entender.

O mercadão... Uma tentação para mim e Dentista. Eu barrei logo a vontade de comer o famoso sanduíche-iche de mortadela. Já tô gorda de novo (Eu não disse que felicidade pra mim é sinônimo de gordura? Esse negócio de fazer três refeições no dia é um luxo que eu não posso me dar... Parei.) Voltei para casa lépida e fagueira, orgulhosa de mim mesma que consegui chegar em casa com apenas um bolinho de carne seca com mandioca na barriga (povo abestado, desisti de convencê-los que mandioca é venenosa).

Mais a noitinha Guinness me liga para marcar um date. Acreditem ou não, essa cidade é tão louca que não consegui encontrar metade dos meus amigos. Marcamos de nos encontrar no Athenas, o grego fajuto e barato perto da casa dele. Sal estava lá também mas logo que mudamos de bar ele rumou para casa. (gostou? Rumou ó!). Foi um encontro rápido e mega feliz, colocamos os assuntos em dia e ele me prometeu ajudar a forjar um curriculum irresistível. Voltamos para casa com a promessa de nos encontrarmos novamente na quarta. Com ele é sempre assim, a gente nunca diz adeus. No máximo um te ligo mais tarde.

Ligo pra vocês mais tarde, beijocas.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Leia o post de novo





Ontem foi um domingo delicioso, igualzinho aos meus em Pequenópolis. Já fiz inúmeras declarações de amor ao domingo, hoje eu vou ficar devendo por que tenho que correr pra Paulista para finalmente enviar os cartões postais àqueles que me mandaram seus endereços. Esperei demais, se esperar o resto das pessoas os cartões vão chegar depois de mim.

Ontem pela manhã eu e Cinéfilo fomos ver uma exposição na Estação Pinacoteca. Beatriz Milhazes, uma artista plástica sensacional que conheci a alguns anos e adoro (foto acima). Foi lindo. Vale a pena ver. Quatro reais a entrada, desce na Estação da Luz (estação de trem, não na de metrô) e vai andando. É na Cracolândia mas é bem policiado.

Depois fomos na feirinha da Liberdade. Sem noção como é barato comer naquele lugar. Comi muito e gastei dez reais. Incluindo o metrô. Adorei sair de casa a pé, entrar numa estação de metrô, descer perto de um museu, ir para um outro bairro e voltar pra casa. Sem trânsito, sem muito tumulto. Delícia.

A noitinha fomos para casa de Tangerine e Trivial que nos presentearam com uma comida divina e compania maravilhosa. Saímos de lá felizes da vida sem o banzo do domingo.

É isso, perdoem o post corrido, é que o fim do meu tempo aqui começa a me incomdar. Quero ver muitas coisas ainda. Beijocas. Chego já.

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Isso acontece com mais frequência do que a maioria de vocês pode imaginar. Quem teve a oportunidade de passar aqui pelo Papel de manhã cedo leu apenas o trecho acima, sem a foto. Ao longo do dia eu modifiquei o post. Agora que tenho mais tempo vou postar também o cardápio de ontem. Eu faço isso o tempo todo, reviso o blog de cima abaixo até achar um erro. Deleto parágrafos, corrijo erros ortográficos, ou seja, leio e releio esse negócio mil vezes. A culpa é de vocês que não comentam NADA! Um trabalho desgraçado pra escrever e nem sequer um comentariozinho...

Então... Voltando à casa de Trivial e Tangerine. Chegamos cedo com cervejolas, salames e queijos. Eles com um puta menu à nossa espera. Melhor comida ever e com o melhor preço. Até Pasolini que não é chegado à comidas sofisticadas se envergou e raspou até o fundo do prato. Reparem no nível da comida...

Entrada: Tartar de salmão com chantilly de wasabi


Prato principal: Risoto de camarão e presunto parma



Sobremesa: Pudim de leite condensado com calda de rapadura



É mole? Não quero fazer inveja a ninguém não mas tava uma delícia e custou nadinha de nada. Pra mim pelo menos. Custou apenas eu sair de casa num dia morto e ter a melhor compania do mundo. Sorte minha né?

domingo, 12 de outubro de 2008

Arlindo em Metrópolis

Sábado de sol. Raridade em Metrópolis, quase não acreditei na minha sorte. Final da manhã eu e Cinéfilo nos encontramos com Tangerine e Trivial na Galeria Ouro Fino (foi sim, todo mundo na turma é indie). Almoçamos com mais dois amigos no Baalbek o famoso arroz de carneiro árabe. A conversa se prolongando e a cerpinha caríssima caindo a rodo na mesa, resolvemos nos mudar para um botecão ao lado.

Foi ai que tudo mudou, nublou e começou a cair a famosa garoa paulistana. Daí, do nada,  aparece uma bandinha de rua, três tiozinhos tocando uns sambinhas bem bucólicos. Me deu a sensação de que essa cidade vai fazer muito sentido quando eu vier de vez. Cearense é uma doidice, se junta e qualquer boteco pé sujo vira o Arlindo e qualquer bandinha de rua vira a Cachorra. 

Com chuva ou sem chuva resolvemos que iríamos prum sambão na Praça Roosevelt, no centro e, ca-ra-lho, foi bom demais. Bem parecido com o samba do Arlindo, a diferença é que o cantor é bom mesmo e o frio iminente nos ameaça com o cair da noite. Ontem era aniversário do Cartola então dá pra ter noção da qualidade da música que a gente ouviu. Engraçado foi pensar que na mesma hora todos vocês estavam reunidos em um outro samba, em outra cidade mas quem sabe ouvindo a mesma música.

sábado, 11 de outubro de 2008

Sair pra beber

Eu tenho um amigo ali, vocês não conhecem não, que escreveu um artigo para uma revista nacional. A mim foi dada a incubência de procurar a tal revista, aqui em Metrópolis, para ver se a matéria havia saído de fato. Então lá fui eu entrar em todas as bancas que eu encontrava para procurar a dita cuja. O problema é que a tal revista tem como alvo o público LGBTSXZ. Imagina a cena, eu e Tangerine entrando numa banca no parque do Ibirapuera perguntando pela DOM de outubro. O rapaz olha para mim e diz: "A de outubro ainda não chegou mas tem a Junior que é para o mesmo segmento..." Pode? Me fiz de doida.

Saí com Tangerine na quinta com o firme propósito de almoçar num japonês-sem-noção ao lado do Ginásio do Ibirapuera. A gente passeou calmamente pelo parque, sentou na frente de um lago, olhou pros patinhos, riu dos mendigos... daí encheu o saco e foi encher a cara num restaurante lá mesmo. Engraçado demais, teve de tudo nesse encontro. Nos perdemos, fomos multadas, ela levou um xêxo numa reunião de trabalho... Final da tarde é que conseguimos almoçar, na casa dela mesmo. 

Eu, que ainda tinha uma peça de teatro para ver à noite, peguei um ônibus e iniciei mais um capítulo aventuresco do dia. Resultado é que o ponto (de ônibus) mais proximo de casa ficava ao nível do mar. Subidas sem fim num frio desgraçado. Cheguei em casa passando mal. Comemos no New York City mas não bati fotos, nem anotei preços. Porra nenhuma, tava de saco cheio. A peça foi uma merda. O Mistério de Irma Vap. Roteiro datado. Fiquei constrangida pelas platéia, siacabando de ir. Eu, Cinéfilo e Dentista com cara de cu. O senso de humor do paulistano é ridículo. Subitamente, nessa peça, eu entendi como o Zorra Total ainda está no ar depois de tanto tempo, e tantos outros besteiróis...

Ontem fui dar uma de dona rica e tomei café da manhã no Starbucks. Já tinha ouvido as piores críticas sobre a qualidade do café. Não achei de todo mal, mas é caro! O muffin de queijo é sete reais, o de chocolate seis e oitenta. O menor café (mas não se iluda, é um balde de café) fica na faixa de sete reais. Eu tomei o Caramell Machiatto (R$7,10) e Cinéfilo um Mocha (R$ 6,80). Valeu a pena por que os muffins eram gostosos mesmo e o café não era tão ruim quanto eu esperava. 


















Ontem a noite estava firme no propósito de cair na noite hétero e quem sabe até dar umas beijocas. Todo mundo que me conhece sabe, se me empolgo na mesa do bar mando até meu casamento pras cucuias. Foi isso mesmo que aconteceu, uma sentada com Dentista no início da noite no boteco da esquina virou uma farra. Tangerine, Trivial, Cinéflio... Ja viu né? 

Tem um amigo meu que diz que cearense é o único povo que sai para beber. Todo mundo sai para conversar, jantar, ver amigos. Cearense não, sai pra-be-ber! Fomos expulsos do bar e eu fui cambaleando para casa com varias latinhas na mão. Linda cena.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Campanha: Quero meus sete quilos de volta!

Como havia prometido segue agora meu guia gastronômico da cidade. Cheguei anteontem mas já comi e bebi muita coisa boa. Por causa do frio a cerveja foi deixada parcialmente de lado. Uma ou outra na hora do almoço ou na calçada do boteco aqui do lado. Não tem graça. Cerveja fora do isopor, por que não esquenta meeeesmo e o vento gelado subindo pelas costas. Só vale a pena por que é a Original.

Não reclamo, tô adorando o frio e a oportunidade de usar meu guarda roupa número dois. O que eu estou odiando mesmo é parecer gorda em todas as fotos por causa da ausência do pescoço à mostra e das mais diversas camadas de casacos, cachecóis, meias, etc. Dos males o menor, pelo menos não resfriei ainda. Ontem me entupi de drogas para barrar uns três ou quatro espirros seguidos de dor de cabeça e corpo mole. Só para vocês terem uma noção do que eu estou falando, ontem, meio dia e pouco os relógios da paulista marcavam 15 graus. Sol a pino!! (Do que eu estou falando? Sol? Mentira, a última vez que ví esse rapaz foi durante o voô, a muitos pés de altitude)

Terça feira a noite fui comer no meu mexicano favorito. É um programa tão obrigatório que o garçon disse:  Quanto tempo! Voltou? Da outra vez seu cabelo era curto, não? Hehehe

Voltando ao Chilli. O nome do restaurante é Lone Star, e fica na Ministro Rocha Azevedo 1096, entre a Lorena e a Oscar Freire. O prato serve bem três pessoas que querem pesticar e custa a bagatela de R$20,90. Vale a Pena. Tem área para fumantes.

































Café da manhã de ontem na famosa Bela Paulista. Para quem não conhece e não quer perder a oportunidade de pagar mais de oito reias num café pingado com um sanduiche misto é outro programa obrigatório. Ninguém faz misto quente como os paulistas. Da Bela Paulista a qualquer boteco da Augusta é a mesma coisa. Pão quentinho e muuuito queijo derretido com presunto. Muito foda. O sanduiche custa R$5,30 e a média R$ 2,80. Lá vende cigarro mas não é permitido fumar.


















Almoço num grego fajuto e ba-ra-to. O restaurante chama Athenas e fica na Rua Antônio Carlos (é na rua do Guinness mesmo) 1449, na esquina com a Augusta. O meu prato foi um Moussaká (beringela, carne moída, batata coberto com molho bechamel e no fundo um gostinho de cravo, delícia). O prato custa R$ 15,80 e dá pra duas pessoas dividirem se não estiverem com muita fome. Os fumantes podem gelar os ossos na calçada. 

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Périplo

Caros amigos, cheguei. Onze horas depois! Isso, isso. Acordei quatro da madrugada, check in às cinco, conexão no Galeão às dez, saída de Cumbica à uma, casa às três. Antes de mais nada alguns recados...

1. Cidade do Rio de Janeiro: a década de oitenta ligou e pediu o Galeão de volta.

2. Oi: a cidade de São Paulo mandou avisar que seu serviço é uma meeeerrrrrrda!

3. Fortaleza mandou dizer que tá com inveja das calçadas de São Paulo.

Voltando à viagem. Comandante um nojo, milhões de crianças chorosas no voô, dois franceses lindos e fedorentos (desculpem o duplo pleonasmo) ao meu lado no primeiro trecho, vários problemas de embarque no aeroporto do Rio... Nada disso me fez ficar sequer tentada a tomar um dos barbitúricos que esperavam no fundo da bolsa. Sou uma mulher curada! E morta de cansaço. 

Como previsto, depois de semanas de calor, me garantiram que Metrópolis estaria quente. Claro que hoje esfriou, pra variar eu trouxe do nordeste uma frente glacial. Perdoem mas tenho malas para desfazer, banho para tomar e um amigo acaba de bater na porta. 

Beijocas, manterei todos informados do meu paradeiro.

P.S.: Quem quiser ler um bom post (inclusive ele me cita) dá uma passada no Playing Games. O link tá aqui na barra de blogs favoritos. Minha amiga Tangerine tava inspirada!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Utilidade pública

Acabei de descobrir entre aspas (ouvi dizer que usar aspas é feio, que é um critério de julgamento de caráter) que o Tarantino vai filmar Kill Bill 3 e 4. Êeeeeeeeeeee

Na verdade eu tava mexendo no Youtube e descobri um "trailler" (uso aspas sim, até com os dedos, sou uma pessoa má) de Kill Bill 3. Joguei no Google e saiu uma sequência de artigos de junho de 2007 falando no assunto. Um trechinho de uma delas.

"PEQUIM - O diretor americano Quentin Tarantino deve filmar na China a terceira e a quarta partes da saga "Kill Bill", informou seu produtor em declarações veiculadas no domingo na "Rádio Internacional da China". Bennet Walsh, produtor executivo dos dois primeiros filmes, revelou no Festival Internacional de Cinema de Xangai a trama de "Kill Bill 3".

A terceira parte contará a vingança de duas assassinas, uma cujos braços foram destroçados e outra cujo olho foi arrancado pela personagem de Uma Thurman. Já o quarto título da saga narrará um ciclo de represálias por parte de filhas que vêem a morte da mãe."

Depois disso nada mais. Vou só torcer pra que não seja boato para que eu volte a ver a noiva em ação. Enquanto isso fiquem com a cena da morte de Bill. A declaração de amor mais bonita que já vi.

"Você não é uma má pessoa. Você é uma pessoa excepcional. Você é minha pessoa favorita. Apenas, de vez em quando você é uma verdadeira escrota."

Lindo né? Esse Bill é dos meus...


quarta-feira, 1 de outubro de 2008

NÃO FUI EU!!!!

Conversando com amigos percebi que meu penúltimo post meio que assustou um pouco. Não se preocupem diletos, continuo igualzinha, mais agridoce que azeda, mais pudica que libertária, mais apaixonada do que cínica. Lembrem-se que Papel não sou eu mesma, ele é uma mistura de Radical Chic, Rê-bordosa, Scarlet O'hara, Leila Diniz e a noiva do Kill Bill, dentre tantas outras. Todas essas loucas que formam meu alter ego mais famoso sofrem influências externas de maneira mais intensa que eu mesma, ok? Livros, filmes, blogs, músicas, festas, tudo é material para posts. Aquilo que escrevo aqui é livremente baseado em fatos reais. Caso contrário iniciaria os posts com "Querido diário..." Não não, eu não!

Faz tempo que queria fazer um post sobre as minhas comunidades do Orkut e nunca encontrei uma maneira interessante. Cansei de esperar a idéia do post genial surgir. Agora tenho que postar esse assunto de forma medíocre só pra acalmar um pouco os ânimos.


Sempre achei muito engraçadas as descrições de algumas comunidades. O meu vício, antes do youtube, era procurar comunidades divertidas. Aqui vão algumas delas:

Não fui eu, foi meu Eu lírico
Passou a mão na bunda da gostosa e arrumou encrenca com o gorila que a acompanhava? Quebrou o vaso de turmalina da sua avó? Tropeçou no fio do respirador artificial que mantinha seu priminho vivo e acabou matando a criança? Não se preocupe, é só culpar a poesia inerente a todo ato humano!


me disfarço
por que ser eu toda hora é chato,

e vc sabe.


Eu fui Scarlett O'Hara!
Você também bate o pezinho e faz beicinho quando alguma coisa não dá certo e sempre consegue o que quer fazendo um charminho? Você é mimada, prepotente e esnobe mas mesmo assim amada por todos?

Então em outra vida você foi Katie Scarlett!


Complexo de Greta Garbo
Quero ficar sozinha.



Cheios de síndrome (minha favorita)
Seja Síndrome de Tourette...
Seja um QUÊ de Scarlett O'Hara... de Maria do Bairro ...de Greta Garbo.
Sofre de chantagens emocionais?
Foi macumbado?
Passa noites em claro?
Vida sexual frustrada?
Bulas de Prozac, Diazepam, Tarja preta são leitura de cabeçeira de cama?
Tédio?
Ressaca moral?
Carinha de nojo?
Festa super-glam e você lá no lounge achando tudo UÓ!
Só atrai loucos para o seu círculo social?
Bebe sozinho ouvindo Portishead?
Se acha vítima da vida?
Tem preguiça das pessoas?
Preferia ser anônimo? Invisível?

BATEU PEZINHO?
CRUZOU BRAÇINHO?
FEZ BIQUINHO?

EXXXXXXXXXXCUSE ME HONEEEY...

Mas tu tá é cheio de síndrome!Sinta-se em casa!



Não lembro, Não aconteceu
Lembra daquela festa que você bebeu até cair? Não?! Então...ela não aconteceu!
Lembra daquela pessoa que beijou e depois se arrependeu? Não? Então...não aconteceu!
Se você estava bêbado o suficiente pra não lembrar...junte-se a nós!!!
Não lembro, Não aconteceu.
Pra todos os momentos que o álcool apagou da sua memória.


AMDR
Essa é a Associação das Mulheres que não Discutem a Relação. Seres superiores na escala de evolução da espécie, essas mulheres passaram a perna no blá-blá-blá sem nexo dos relacionamentos e descobriram que pão é pão e queijo é queijo.



Eu tive um futuro promissor
* Você foi uma criança prodígio?

* Aprendeu a ler sozinho e sabia todas as capitais de todos os países?
* Sempre tirou 10 na escola e passou num vestibular muito concorrido?
* Todos os professores gostavam de você?
* Era admirado pela inteligência e realmente considerado uma pessoa especial?

Se agora você não sabe como tudo isso não deu bons resultados e seu futuro promissor se perdeu em alguma curva da estrada da sua vida, essa é a sua comunidade!


Penso, logo não durmo
Toda vez que encosta a cabeça no travesseiro para dormir um mar de pensamentos toma sua cabeça demorando, assim, um minimo de 2-3 horas para conseguir finalmente dormir? Você não é o único. Una-se a nós, pensadores notívagos, atormentados pelo mais obscuro aspecto humano, a capacidade de uma mente inquieta.


Meras copeiras sem voz
pra quem já se sentiu coadjuvante alguma vez na vida, mas sabe que no fundo no fundo nasceu para brilhar.


Posso pagar com o corpo?
- cinco reais e cinqüenta centavos, senhora.

- oh, esqueci a carteira. posso pagar com o corpo?


Ia tomar juízo, tomei Clicquot (Essa é a cara da Golpista!)
Porque a gente bebe mas não perde a classe!