Genial né? Agora olha o resto... Meu roteiro tá?
sábado, 23 de agosto de 2008
CC
Sabe uma pessoa que te conhece bem? Lingua é assim. A primeira e a última estão lá no Lingualguma (roubei), outra ele me enviou...
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Pecado Original
Está decidido. Quinta fera é dia de postar o Contardo. Não adianta, eu sou mesmo um fruto da imaginação dele. Sem querer ser chata e falar em Jung de novo mas cada vez fico mais encafifada com a sincronicidade das coisas. Eu faço uma coisa na quarta, na quinta Contardo me mata falando no assunto! Coisa mais descabida...
Resolvi que não apagaria o post anterior só pra vocês verem como eu tenho razão...
Ontem queimei todos os meus navios pensando que essa minha mania de querer o impossível me faz mal. Principalmente quando ela e a ansiedade são alimentadas de forma contínua. Ateei o fogo, assim, o terreno que restar vai me dar espaço para reconstruir tudo. Não tenho habilidade para reformar as coisas, nem paciência. Adoro um desafio mas quando ele fica longe demais eu prefiro desistir. É o mais sensato.
CONTARDO CALLIGARIS
César, Diego e nós
AS LÁGRIMAS de felicidade de César Cielo me comoveram. Também me comoveu a consternação de Diego Hypólito depois da queda que o privou da medalha olímpica. Anos de dedicação e controle de si acabaram, para César, num momento em que ele nadou como nunca e, para Diego, num erro inesperado. César tinha dificuldade em acreditar que seu sonho estava acontecendo. Diego repetia: "Não acredito que perdi".
Com um amigo, domingo à noite, conversamos sobre o que faz o estofo dos campeões. Evocamos aquela idéia da sabedoria popular que faz sucesso na literatura de auto-ajuda (por exemplo, "O Segredo", livro e filme) e que diz o seguinte: descobrir o que a gente deseja e desejá-lo ardentemente é bom e eficiente, pois quem deseja muito, mais cedo ou mais tarde, realiza suas aspirações.
Na mesma veia, organizar nossa existência ao redor da ocupação da qual a gente mais gosta parece ser o jeito de matar a charada da vida. "Logicamente", com a paixão pelo ofício de cada dia ("adeus depressão"), serão multiplicadas as chances de sucesso (merecido, pois, no caso, só poderemos nos entregar a nossas tarefas com o maior afinco e com prazer).
É fácil entender de onde vem essa idéia. Você passa o dia aflito, correndo atrás das complicações de seu trabalho e de seus deveres e, quando, à noite, coloca em ordem sua coleção de selos, pensa em desistir de tudo e abrir uma lojinha filatélica. Movido por sua paixão, quem sabe você escreva, enfim, o novo catálogo definitivo dos selos da Colônia, do Império e da República do Brasil; logo, a lojinha crescerá até se tornar o grande centro on-line de troca, comércio e avaliação de selos nacionais.
Mas há um problema: essa idéia é ingênua. Não tanto por ela subestimar as dificuldades eventuais de sua lojinha filatélica, mas por duas razões fundamentais:
1) O desejo da gente não é um desejo definido, que seria "o nosso" (como uma espécie de DNA psíquico) e que se trataria de descobrir e logo seguir à risca. O episódio bíblico do pecado original é uma boa metáfora da condição humana. Todas as necessidades estavam satisfeitas no Paraíso terrestre, e fomos querer um fruto que não sabíamos direito o que era: a humanidade (pecadora, claro) surge quando começamos a desejar além do que satisfaz nossa necessidade de sobrevivência.
Como nosso desejo não é regrado pela necessidade, ele é variável, não depende do valor intrínseco dos frutos desejados, nem da singularidade de nosso paladar, mas de nossos vínculos com os outros: no caso, com as Evas que nos seduzem ou com a vontade de transgredir a ordem divina.
Conclusão: nosso desejo é o fruto volúvel das ocasiões, das circunstâncias e, sobretudo, das relações com nossos semelhantes; ele é uma disposição que INVENTAMOS -não que DESCOBRIMOS.
2) Inventar um desejo não é nenhuma garantia de talento. É possível desejar ser nadador, ginasta ou filatélico sem ter talento para nenhuma dessas atividades. Em tese, isso não teria que ser um drama, visto que poderíamos procurar (ou melhor, inventar) outro "fruto" desejável, mais compatível com nossas aptidões. Mas não funciona assim.
Na parábola bíblica, o nosso gosto pelos frutos proibidos indica que, em geral, preferimos desejar o que está fora de nosso alcance, por ser objeto de interdito ou, justamente, por ser irrealizável à vista de nossas modestas habilidades. Ou seja, em vez de desejar de galho em galho segundo as ocasiões e conforme nossas aptidões, preferimos almejar o impossível.
O aspirante filatélico sofre de uma sudorese que estragaria qualquer selo; o aspirante literato não gosta de ler, e por aí vai: gostamos de visualizar futuros que nunca chegarão. Pois bem, os campeões, ao menos durante um tempo de sua vida, focam seu desejo, ou seja, persistem em desejar apenas uma coisa. Até aqui eles são parecidos com a gente. Só que, diferentes da gente, eles se autorizam a desejar uma coisa que é difícil, mas que não lhes é impossível: desejam a excelência num ofício para o qual eles têm talento.
Restaria se perguntar por que um campeão pode falhar. Pois bem, até os campeões precisam daquela coisa que faz com que, um dia, milagrosamente, a disposição, o humor, a temperatura, o brilho do sol ou o barulho da chuva conspirem para que tudo dê certo. Ou seja, precisam de sorte. Boa sorte a Diego nos próximos Jogos Olímpicos.
Resolvi que não apagaria o post anterior só pra vocês verem como eu tenho razão...
Ontem queimei todos os meus navios pensando que essa minha mania de querer o impossível me faz mal. Principalmente quando ela e a ansiedade são alimentadas de forma contínua. Ateei o fogo, assim, o terreno que restar vai me dar espaço para reconstruir tudo. Não tenho habilidade para reformar as coisas, nem paciência. Adoro um desafio mas quando ele fica longe demais eu prefiro desistir. É o mais sensato.
CONTARDO CALLIGARIS
César, Diego e nós
AS LÁGRIMAS de felicidade de César Cielo me comoveram. Também me comoveu a consternação de Diego Hypólito depois da queda que o privou da medalha olímpica. Anos de dedicação e controle de si acabaram, para César, num momento em que ele nadou como nunca e, para Diego, num erro inesperado. César tinha dificuldade em acreditar que seu sonho estava acontecendo. Diego repetia: "Não acredito que perdi".
Com um amigo, domingo à noite, conversamos sobre o que faz o estofo dos campeões. Evocamos aquela idéia da sabedoria popular que faz sucesso na literatura de auto-ajuda (por exemplo, "O Segredo", livro e filme) e que diz o seguinte: descobrir o que a gente deseja e desejá-lo ardentemente é bom e eficiente, pois quem deseja muito, mais cedo ou mais tarde, realiza suas aspirações.
Na mesma veia, organizar nossa existência ao redor da ocupação da qual a gente mais gosta parece ser o jeito de matar a charada da vida. "Logicamente", com a paixão pelo ofício de cada dia ("adeus depressão"), serão multiplicadas as chances de sucesso (merecido, pois, no caso, só poderemos nos entregar a nossas tarefas com o maior afinco e com prazer).
É fácil entender de onde vem essa idéia. Você passa o dia aflito, correndo atrás das complicações de seu trabalho e de seus deveres e, quando, à noite, coloca em ordem sua coleção de selos, pensa em desistir de tudo e abrir uma lojinha filatélica. Movido por sua paixão, quem sabe você escreva, enfim, o novo catálogo definitivo dos selos da Colônia, do Império e da República do Brasil; logo, a lojinha crescerá até se tornar o grande centro on-line de troca, comércio e avaliação de selos nacionais.
Mas há um problema: essa idéia é ingênua. Não tanto por ela subestimar as dificuldades eventuais de sua lojinha filatélica, mas por duas razões fundamentais:
1) O desejo da gente não é um desejo definido, que seria "o nosso" (como uma espécie de DNA psíquico) e que se trataria de descobrir e logo seguir à risca. O episódio bíblico do pecado original é uma boa metáfora da condição humana. Todas as necessidades estavam satisfeitas no Paraíso terrestre, e fomos querer um fruto que não sabíamos direito o que era: a humanidade (pecadora, claro) surge quando começamos a desejar além do que satisfaz nossa necessidade de sobrevivência.
Como nosso desejo não é regrado pela necessidade, ele é variável, não depende do valor intrínseco dos frutos desejados, nem da singularidade de nosso paladar, mas de nossos vínculos com os outros: no caso, com as Evas que nos seduzem ou com a vontade de transgredir a ordem divina.
Conclusão: nosso desejo é o fruto volúvel das ocasiões, das circunstâncias e, sobretudo, das relações com nossos semelhantes; ele é uma disposição que INVENTAMOS -não que DESCOBRIMOS.
2) Inventar um desejo não é nenhuma garantia de talento. É possível desejar ser nadador, ginasta ou filatélico sem ter talento para nenhuma dessas atividades. Em tese, isso não teria que ser um drama, visto que poderíamos procurar (ou melhor, inventar) outro "fruto" desejável, mais compatível com nossas aptidões. Mas não funciona assim.
Na parábola bíblica, o nosso gosto pelos frutos proibidos indica que, em geral, preferimos desejar o que está fora de nosso alcance, por ser objeto de interdito ou, justamente, por ser irrealizável à vista de nossas modestas habilidades. Ou seja, em vez de desejar de galho em galho segundo as ocasiões e conforme nossas aptidões, preferimos almejar o impossível.
O aspirante filatélico sofre de uma sudorese que estragaria qualquer selo; o aspirante literato não gosta de ler, e por aí vai: gostamos de visualizar futuros que nunca chegarão. Pois bem, os campeões, ao menos durante um tempo de sua vida, focam seu desejo, ou seja, persistem em desejar apenas uma coisa. Até aqui eles são parecidos com a gente. Só que, diferentes da gente, eles se autorizam a desejar uma coisa que é difícil, mas que não lhes é impossível: desejam a excelência num ofício para o qual eles têm talento.
Restaria se perguntar por que um campeão pode falhar. Pois bem, até os campeões precisam daquela coisa que faz com que, um dia, milagrosamente, a disposição, o humor, a temperatura, o brilho do sol ou o barulho da chuva conspirem para que tudo dê certo. Ou seja, precisam de sorte. Boa sorte a Diego nos próximos Jogos Olímpicos.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Peço perdão logo de cara pelo desabafo... Esse post não é engraçado e nem completamente verdadeiro, mas como Contardo estava com a agenda lotada para hoje resolvi desabafar aqui mesmo. Amanhã eu deleto.
"Rien à faire" Célebre frase do teatro do absurdo...
Mais ou menos isso acontece todos os dias. É lógico que existe trabalho, e que ele muda todo dia, mas todo dia é um "Nada a fazer". Não falo só daquela atividade que faço a tanto tempo e nunca acabo. Falo das terças e quintas com psicólogas e fonoaudiólogas. Falo das lancheiras, das idas e vindas diárias à escola, das insistências diárias para tomar banho, fazer as tarefas, escovar os dentes. Das explicações rasas aos questionamentos metafísicos dele. Tudo mecânico e se repete... Todos-os-dias.
Me refiro também à chatice que é a vida adulta. Da pouca grana, muitas propostas, quase nenhuma concretizada. Dos sonhos de consumo que não posso concretizar. Os meus e os dele. Subitamente me sinto como uma personagem da peça de Beckett. Dia após dia a mesma espera absurda. "Amanhã virá..."
Essa semana meu ex me informou que nosso filho pediu para morar com ele caso eu resolvesse ir para Metrópolis. Eu já havia aceitado isso como uma possibilidade. Mas fiquei fraca. Tive medo sei lá de que. De ir e não querer voltar nunca mais, de querer voltar semana seguinte. De ficar aqui e me arrepender pelo resto da minha vida. Resolvi que iria. Não quero mais trazer a tona todos esses questionamentos. Não acho que serei uma boa mãe, filha, amiga ou namorada assim. Quero uma nova rotina, nem que seja mais chata do que essa que eu tenho. Quero uma nova cidade nem que ela seja mais fria, suja e barulhenta. Quero que meu filho seja feliz, nem que seja com o pai. Quero um novo amor nem que ele seja mais infiel que os anteriores.
Babá me disse outro dia "Você é muito ansiosa e possessiva, tem que deixar oS homenS(!?) da sua vida livres. Espere que as coisas se resolvem. Ninguém é de ninguém. As pessoas são do mundo"
Outro Godot. Foda, muito foda mas entendi. Eu sou só, nasci só e vou morrer só. Mesmo quando cercada de gente. Qual a finalidade dessa porra toda? Decidi, não amo mais ninguém. Não penso em mais ninguém, não faço mais caridade. Só penso em dinheiro agora. E nos meus novos peitos de silicone. MEEEEUS peitos de silicone que comprarei com MEEEEU dinheiro...
E no show da Madonna...
No Iphone...
Quem eu engano? Ninguém? Verdade, eu quero mesmo é ser uma boa mãe, uma boa filha e uma boa namorada. Boa amiga eu já sou. E é por isso que nunca tive medo de deixar meus amigos aqui para tentar minha vida por lá. Deles eu estou segura. O resto, porém, ainda tem que ser trabalhado e é por isso que eu vou. Morrendo de medo de que essa certeza de que as coisas se resolverão se acabe, e que nessa jornada eu quebre algo de forma irreparável na relação com meu filho.
É isso. Ô abuso esse meu....
"Rien à faire" Célebre frase do teatro do absurdo...
Mais ou menos isso acontece todos os dias. É lógico que existe trabalho, e que ele muda todo dia, mas todo dia é um "Nada a fazer". Não falo só daquela atividade que faço a tanto tempo e nunca acabo. Falo das terças e quintas com psicólogas e fonoaudiólogas. Falo das lancheiras, das idas e vindas diárias à escola, das insistências diárias para tomar banho, fazer as tarefas, escovar os dentes. Das explicações rasas aos questionamentos metafísicos dele. Tudo mecânico e se repete... Todos-os-dias.
Me refiro também à chatice que é a vida adulta. Da pouca grana, muitas propostas, quase nenhuma concretizada. Dos sonhos de consumo que não posso concretizar. Os meus e os dele. Subitamente me sinto como uma personagem da peça de Beckett. Dia após dia a mesma espera absurda. "Amanhã virá..."
Essa semana meu ex me informou que nosso filho pediu para morar com ele caso eu resolvesse ir para Metrópolis. Eu já havia aceitado isso como uma possibilidade. Mas fiquei fraca. Tive medo sei lá de que. De ir e não querer voltar nunca mais, de querer voltar semana seguinte. De ficar aqui e me arrepender pelo resto da minha vida. Resolvi que iria. Não quero mais trazer a tona todos esses questionamentos. Não acho que serei uma boa mãe, filha, amiga ou namorada assim. Quero uma nova rotina, nem que seja mais chata do que essa que eu tenho. Quero uma nova cidade nem que ela seja mais fria, suja e barulhenta. Quero que meu filho seja feliz, nem que seja com o pai. Quero um novo amor nem que ele seja mais infiel que os anteriores.
Babá me disse outro dia "Você é muito ansiosa e possessiva, tem que deixar oS homenS(!?) da sua vida livres. Espere que as coisas se resolvem. Ninguém é de ninguém. As pessoas são do mundo"
Outro Godot. Foda, muito foda mas entendi. Eu sou só, nasci só e vou morrer só. Mesmo quando cercada de gente. Qual a finalidade dessa porra toda? Decidi, não amo mais ninguém. Não penso em mais ninguém, não faço mais caridade. Só penso em dinheiro agora. E nos meus novos peitos de silicone. MEEEEUS peitos de silicone que comprarei com MEEEEU dinheiro...
E no show da Madonna...
No Iphone...
Quem eu engano? Ninguém? Verdade, eu quero mesmo é ser uma boa mãe, uma boa filha e uma boa namorada. Boa amiga eu já sou. E é por isso que nunca tive medo de deixar meus amigos aqui para tentar minha vida por lá. Deles eu estou segura. O resto, porém, ainda tem que ser trabalhado e é por isso que eu vou. Morrendo de medo de que essa certeza de que as coisas se resolverão se acabe, e que nessa jornada eu quebre algo de forma irreparável na relação com meu filho.
É isso. Ô abuso esse meu....
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Oba!! Novo técnico
Rá! Não precisa nem ser Jedi para prever isso né?
Bem feito pro Dunga. Desde que fomos tetra campeões que odeio esse rapaz. Já viu, coisa mais desrespeitosa o capitão do time segurar a Taça do Mundo e gritar pro mundo inteiro ouvir: "Essa porra é nossa!"
Ai que ódio...
Nem essa né?
Bem feito pro Dunga. Desde que fomos tetra campeões que odeio esse rapaz. Já viu, coisa mais desrespeitosa o capitão do time segurar a Taça do Mundo e gritar pro mundo inteiro ouvir: "Essa porra é nossa!"
Ai que ódio...
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
TPM
E eu que já não aguento mais o celibato... O que me resta fazer com o tempo livre? Beber, papear com Número 1, ler e postar. Tome! Quem achar que é pedante postar um trecho do Pessoa vá se foder. Quem achar que "Tabacaria" é óbvio demais pode ir também.
(...) "Come chocolates, pequena; Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come! "(...)
(...) "Come chocolates, pequena; Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come! "(...)
Picardias Estudantis
Algumas previsões corretas, outras erradas... As demais envolvendo o vôlei feminino e o futebol ainda não sabemos, ainda temos uma semana de decisões olímpicas pela frente.
Por onde começar? Primeiro a piada.
:: Vocês sabiam que tem um jogador da seleção grega de basquete que chama Papaloukas? Parece nome de personagem do Papel. Até pensei em dar essa alcunha a uma amiga, depois pensei melhor e vi que era pesado demais. Ia ser uma coisa mais ou menos assim " Papaloukas (carinhosamente chamada de Papalou) e sua namorada não apreceram o final de semana inteiro, estavam fazendo exames papanicolau." Até pra mim soou vulgar por isso desisti de postar essa notícia. Hahahahaha
:: Falando ainda do basquete grego, sexta feira essa seleção jogava com Angola e ao final do segudo quarto o placar acusava a incrível marca de 13 a 11. Parecia jogo de basquete feminino infantil pré-escolar. Ninguém acertava nada. No terceiro quarto finalmente a seleção grega acordou e ganhou da africana por 102 a 61. Belíssimo jogo.
:: Confirmando minhas previsões de puxadas de tapete, baixarias e drogas... no segundo dia de Olimpíadas o craque e armador da seleção brasileira de handebol caiu no dopping. É noís na fita!!!
:: Adoro as fofocas olímpicas! Vocês viram a confusão envolvendo as duas nadadoras? A francesa Laure Manaudou (desculpa, não vou conseguir resistir a uma piada pronta dessas. Manaudou ou Mau nadou?) e a italiana Federica Pellegrini (Tá mais pra Paola Bracho) protagonizaram uma baixaria típica de novela mexicana... Essa eu vou ficar devendo detalhes mas, aparentemente, italiana roubou o namorado da outra, ganhou medalhas, bateu recordes enquanto a outra amarga derrotas vergonhosas. De quebra ainda teve fotos suas, seminua, publicadas na internet. Quem me perguntar eu digo que foi a italianinha-cobra-criada que achou pouco o que fez, roubou as fotos do PC do boyfriend e mandou pra um site de fofocas. Tripla derrota. Vergonha Múltipla. Devia ter conversado com o Pedro Dias ou, pelo menos, contratado o mesmo pra dar um wasari na outra. Pobre corna. E por falar nele...
:: Adorei a estória de que o judoca Português, Pedro Dias, ex-grande amigo do também judoca, o brasileiro João Derly (na minha novela Olímpica ele vai ser chamado de Felipe Barreto), declarou que havia se sentido de alma lavada por ter derrotado o grande favorito à medalha em sua categoria. Superação? Que nada, vingancinha de corno. O rapaz alega que Derly ralava e rolava no tatame com sua namorada. Famoso corno galo. Tem chifre até no pé, sua mulher é uma galinha e ele ainda sai cantando a traição. Verdade seja dita, ele inverteu o ditado popular, agora vai ser assim: "Todo castigo pra quem faz o outro de corno é pouco".
:: De acordo com o previsto os favoritos da semana caíram. Diego foi literal, comprovando que sangue tem força. A família Hypólito é maior campeã em cagar o pau. E a saga deve continuar, Daniele acaba de passar o cetro da amarelice para o irmão. Tomara que eles não se reproduzam (Rá! Deus é pai...)
:: Aparentemente a assistente-espartana das meninas da ginástica artística, Irina-não-sei-das-quantas, teve a desfaçatez de prometer que caso a equipe brasileira ficassem em quinto lugar, ganharia, cada uma delas, dois sorvetes. Veja bem. DoooooOIS!!! Minha teoria é que elas ficaram em último de propósito. Esperta mesmo foi a Daiane que conseguiu sair DUAS VEZES(!!!!!) do solo, só de mal. "Dois sorvetes é? Pois tome!" A grande vitória da ginástica artística do Brasil foi a Jade não chorar. Aparentemente ela não é muito fã da Sobremesa Imperial do McDonald's. Quase tive pena.
:: E por aí seguimos. Vôlei de praia: O Favorito? Perde. Desconhecido? Medalha à vista. Natação, judô e vela idem. Nesse item eu tenho que falar do Cielo. Os jornalistas ao descobrirem que a mãe do rapaz o chamava de "Cezão" adotaram o apelido íntimo. Cambada de babacas. Lembram do Naubert? Por anos foi NÁubert, depois virou NaubÉR. Me irrito com isso. Vocês não?
:: César Cielo... paguei pau pra ele. Chegou bem quietinho, foi lá, nadou, ganhou o broze-véi-dele e aproveitou os holofotes pra dizer que ia ganhar o ouro nos 50m livre. Me aperreio toda quando vejo um brasileiro bocão. Achei que depois do bronze a maldição dos favoritos cairia sobre ele, mas que nada... O rapaz é danadão mesmo! Será que é por que ele treina fora?
:: Para finalizar, um clássico exemplo de espírito Olímpico. Roubaram a vara da brasileira Fabiana Murer. Só com brasileiro que essas coisas acontecem... Lembram do padre que agarrou o maratonista brasileiro em Atenas?
Eu digo é valha!
Beijing pra vocês
Por onde começar? Primeiro a piada.
:: Vocês sabiam que tem um jogador da seleção grega de basquete que chama Papaloukas? Parece nome de personagem do Papel. Até pensei em dar essa alcunha a uma amiga, depois pensei melhor e vi que era pesado demais. Ia ser uma coisa mais ou menos assim " Papaloukas (carinhosamente chamada de Papalou) e sua namorada não apreceram o final de semana inteiro, estavam fazendo exames papanicolau." Até pra mim soou vulgar por isso desisti de postar essa notícia. Hahahahaha
:: Falando ainda do basquete grego, sexta feira essa seleção jogava com Angola e ao final do segudo quarto o placar acusava a incrível marca de 13 a 11. Parecia jogo de basquete feminino infantil pré-escolar. Ninguém acertava nada. No terceiro quarto finalmente a seleção grega acordou e ganhou da africana por 102 a 61. Belíssimo jogo.
:: Confirmando minhas previsões de puxadas de tapete, baixarias e drogas... no segundo dia de Olimpíadas o craque e armador da seleção brasileira de handebol caiu no dopping. É noís na fita!!!
:: Adoro as fofocas olímpicas! Vocês viram a confusão envolvendo as duas nadadoras? A francesa Laure Manaudou (desculpa, não vou conseguir resistir a uma piada pronta dessas. Manaudou ou Mau nadou?) e a italiana Federica Pellegrini (Tá mais pra Paola Bracho) protagonizaram uma baixaria típica de novela mexicana... Essa eu vou ficar devendo detalhes mas, aparentemente, italiana roubou o namorado da outra, ganhou medalhas, bateu recordes enquanto a outra amarga derrotas vergonhosas. De quebra ainda teve fotos suas, seminua, publicadas na internet. Quem me perguntar eu digo que foi a italianinha-cobra-criada que achou pouco o que fez, roubou as fotos do PC do boyfriend e mandou pra um site de fofocas. Tripla derrota. Vergonha Múltipla. Devia ter conversado com o Pedro Dias ou, pelo menos, contratado o mesmo pra dar um wasari na outra. Pobre corna. E por falar nele...
:: Adorei a estória de que o judoca Português, Pedro Dias, ex-grande amigo do também judoca, o brasileiro João Derly (na minha novela Olímpica ele vai ser chamado de Felipe Barreto), declarou que havia se sentido de alma lavada por ter derrotado o grande favorito à medalha em sua categoria. Superação? Que nada, vingancinha de corno. O rapaz alega que Derly ralava e rolava no tatame com sua namorada. Famoso corno galo. Tem chifre até no pé, sua mulher é uma galinha e ele ainda sai cantando a traição. Verdade seja dita, ele inverteu o ditado popular, agora vai ser assim: "Todo castigo pra quem faz o outro de corno é pouco".
:: De acordo com o previsto os favoritos da semana caíram. Diego foi literal, comprovando que sangue tem força. A família Hypólito é maior campeã em cagar o pau. E a saga deve continuar, Daniele acaba de passar o cetro da amarelice para o irmão. Tomara que eles não se reproduzam (Rá! Deus é pai...)
:: Aparentemente a assistente-espartana das meninas da ginástica artística, Irina-não-sei-das-quantas, teve a desfaçatez de prometer que caso a equipe brasileira ficassem em quinto lugar, ganharia, cada uma delas, dois sorvetes. Veja bem. DoooooOIS!!! Minha teoria é que elas ficaram em último de propósito. Esperta mesmo foi a Daiane que conseguiu sair DUAS VEZES(!!!!!) do solo, só de mal. "Dois sorvetes é? Pois tome!" A grande vitória da ginástica artística do Brasil foi a Jade não chorar. Aparentemente ela não é muito fã da Sobremesa Imperial do McDonald's. Quase tive pena.
:: E por aí seguimos. Vôlei de praia: O Favorito? Perde. Desconhecido? Medalha à vista. Natação, judô e vela idem. Nesse item eu tenho que falar do Cielo. Os jornalistas ao descobrirem que a mãe do rapaz o chamava de "Cezão" adotaram o apelido íntimo. Cambada de babacas. Lembram do Naubert? Por anos foi NÁubert, depois virou NaubÉR. Me irrito com isso. Vocês não?
:: César Cielo... paguei pau pra ele. Chegou bem quietinho, foi lá, nadou, ganhou o broze-véi-dele e aproveitou os holofotes pra dizer que ia ganhar o ouro nos 50m livre. Me aperreio toda quando vejo um brasileiro bocão. Achei que depois do bronze a maldição dos favoritos cairia sobre ele, mas que nada... O rapaz é danadão mesmo! Será que é por que ele treina fora?
:: Para finalizar, um clássico exemplo de espírito Olímpico. Roubaram a vara da brasileira Fabiana Murer. Só com brasileiro que essas coisas acontecem... Lembram do padre que agarrou o maratonista brasileiro em Atenas?
Eu digo é valha!
Beijing pra vocês
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Diz de novo!!!!
Não resiti.
Acabei de receber o Contardo da semana por e-mail e mais uma vez essa necessidade de postá-lo. Quem me conhece sabe. A primeira vez que fiz sexo me senti enganada. Por dois motivos. O primeiro é que havia nada daquilo que via na tv e no cinema. O sexo era mais "sujinho" do que imaginava. E segundo por que foi ruim mesmo (ainda hoje não acredito como fiquei anos com uma pessoa sendo tão mal comida). Passado o trauma do primeiro, adorei a "imundice" do segundo. E por ai vai, cada dia fica melhor, nem acredito.
Cada vez mais acredito que sou um estudo de caso do Contardo. Uma espécie de Ana O. Calligariana. Histérica eu sou. Esse blog é o meu purgante psíquico. Uma catarse não hipnótica.
Esse Digníssimo-senhor-tudo-de-bom cita todos os meus questionamentos e, honestamente, há uns meses atrás passou , semana após semana, a escrever sobre assuntos que eu estava vivendo(?!). Telling my whole life with his words. Killing me softly... Bizarro.
Língua acha que ele controla minha mente secretamente. Mais ou menos como é cogitado em "O Mundo de Sofia", ele deve ser um ser superior que imagina algumas personagens. Me faz acreditar que tenho vida, que respiro e tenho corpo físico. Na verdade sou apenas obra de sua imaginação. Pode ser. Vou mais longe, qualquer dia vou deixar de existir apenas no plano imaginário, quando ele publicar seu caso mais célebre: Fernanda A. Nessa obra ele deve citar todos os meus recalques. Se alguém do mundo real ler esse livro, favor revelá-los. Não quero chegar à neurose. Muita psicanálise? Foi né? Tenho problemas com meu com meu superego.
Parei, juro.
Quer ver como eu tenho razão? Vocês acreditam que ele, no meio do texto, escreve a palavra CONCUPISCÊNCIA? Minha palavra favorita. Me tremi inteira quando li.
P.S.:A matéria não está completa, editei um pedacinho para ficar mais palatável.
CONTARDO CALLIGARIS
Sexo "artístico"
No cinema, o sexo é um bailado de corpos que se exercitam, com luz e música apropriadas COM FREQÜÊNCIA (crescente?), o sexo, no cinema, consiste em cenas intermináveis nas quais fragmentos de corpos, enquadrados de maneira que não se sabe mais se são nádegas ou seios, movimentam-se numa luz suave e com uma trilha sonora que é uma espécie de Galvão Bueno da "transa" -só que mais previsível que o apresentador global.
Talvez se trate de um efeito da censura ou da autocensura: o disfarce "artístico" vale como pretexto para que a gente se autorize a mostrar coisas que, sem isso, pareceriam proibidas. O fato é que, em geral, esse sexo "artístico" me causa um mal-estar. De repente, passo a contemplar (no escuro) a ponta de meu sapato, como um adolescente que estivesse na companhia dos pais.
Mas não é por pudor infantil: no cinema, uma cena de sexo que seja pornográfica ou simplesmente realista não me causa mal-estar algum, e, quer eu goste ou não, sigo olhando para a tela. De onde vem, então, minha dificuldade com o sexo "artístico"? Uma amiga gostava de um homem bonito e "sarado". Quando se deitaram juntos pela primeira vez, havia um grande espelho ao lado da cama. No meio das escaramuças, o homem olhava insistentemente para o espelho. Minha amiga pensou que ele devia achar excitante a visão dos dois corpos nos gestos do amor, mas logo ela notou que o homem não parava de flexionar seus tríceps verificando, no espelho, a definição de seus músculos. Minha amiga perdeu o entusiasmo; esperou, educadamente, que a transa acabasse e nunca mais encontrou o homem.
"O que foi?", perguntei, "você ficou com ciúmes dos olhares apaixonados que ele reservava para seu próprio corpo?". "Não", respondeu minha amiga, "só fiquei com a sensação de que a gente estava na academia. E aí perdi o embalo".
Pois bem, no cinema, as representações "artísticas" do sexo me fazem um efeito parecido: é como se o descontrole do corpo erótico (que, claro, concordo, pode ser obsceno) fosse substituído quer seja por um bailado de corpos higienistas que se exercitam, quer seja por uma câmara lenta de músculos e pele, que parece ambicionar o estatuto de obra de arte abstrata.
Em suma, no estereótipo cinematográfico, o sexo parece mais estético, saudável e pretensamente poético do que extático. Ora, o sexo não é nada disso, e torná-lo "artístico" não é apenas um jeito de representá-lo, é também um jeito de domesticá-lo, de regrá-lo. (...)
(...) Por exemplo, quem negará que a vida saudável, a harmonia e a higiênica limpeza são valores "naturalmente" benéficos? Então por que seríamos reféns da "feiúra" da concupiscência, quando é possível (como sugerem as cenas artístico-eróticas do cinema) viver orgasmos lindos e simultâneos, quem sabe ritmados pelo coro da "Nona Sinfonia" de Beethoven? Sem contar que, com luz e música certas, também parece óbvio que o sexo possa espontânea e naturalmente conviver com o amor. Não é? (...)
Acabei de receber o Contardo da semana por e-mail e mais uma vez essa necessidade de postá-lo. Quem me conhece sabe. A primeira vez que fiz sexo me senti enganada. Por dois motivos. O primeiro é que havia nada daquilo que via na tv e no cinema. O sexo era mais "sujinho" do que imaginava. E segundo por que foi ruim mesmo (ainda hoje não acredito como fiquei anos com uma pessoa sendo tão mal comida). Passado o trauma do primeiro, adorei a "imundice" do segundo. E por ai vai, cada dia fica melhor, nem acredito.
Cada vez mais acredito que sou um estudo de caso do Contardo. Uma espécie de Ana O. Calligariana. Histérica eu sou. Esse blog é o meu purgante psíquico. Uma catarse não hipnótica.
Esse Digníssimo-senhor-tudo-de-bom cita todos os meus questionamentos e, honestamente, há uns meses atrás passou , semana após semana, a escrever sobre assuntos que eu estava vivendo(?!). Telling my whole life with his words. Killing me softly... Bizarro.
Língua acha que ele controla minha mente secretamente. Mais ou menos como é cogitado em "O Mundo de Sofia", ele deve ser um ser superior que imagina algumas personagens. Me faz acreditar que tenho vida, que respiro e tenho corpo físico. Na verdade sou apenas obra de sua imaginação. Pode ser. Vou mais longe, qualquer dia vou deixar de existir apenas no plano imaginário, quando ele publicar seu caso mais célebre: Fernanda A. Nessa obra ele deve citar todos os meus recalques. Se alguém do mundo real ler esse livro, favor revelá-los. Não quero chegar à neurose. Muita psicanálise? Foi né? Tenho problemas com meu com meu superego.
Parei, juro.
Quer ver como eu tenho razão? Vocês acreditam que ele, no meio do texto, escreve a palavra CONCUPISCÊNCIA? Minha palavra favorita. Me tremi inteira quando li.
P.S.:A matéria não está completa, editei um pedacinho para ficar mais palatável.
CONTARDO CALLIGARIS
Sexo "artístico"
No cinema, o sexo é um bailado de corpos que se exercitam, com luz e música apropriadas COM FREQÜÊNCIA (crescente?), o sexo, no cinema, consiste em cenas intermináveis nas quais fragmentos de corpos, enquadrados de maneira que não se sabe mais se são nádegas ou seios, movimentam-se numa luz suave e com uma trilha sonora que é uma espécie de Galvão Bueno da "transa" -só que mais previsível que o apresentador global.
Talvez se trate de um efeito da censura ou da autocensura: o disfarce "artístico" vale como pretexto para que a gente se autorize a mostrar coisas que, sem isso, pareceriam proibidas. O fato é que, em geral, esse sexo "artístico" me causa um mal-estar. De repente, passo a contemplar (no escuro) a ponta de meu sapato, como um adolescente que estivesse na companhia dos pais.
Mas não é por pudor infantil: no cinema, uma cena de sexo que seja pornográfica ou simplesmente realista não me causa mal-estar algum, e, quer eu goste ou não, sigo olhando para a tela. De onde vem, então, minha dificuldade com o sexo "artístico"? Uma amiga gostava de um homem bonito e "sarado". Quando se deitaram juntos pela primeira vez, havia um grande espelho ao lado da cama. No meio das escaramuças, o homem olhava insistentemente para o espelho. Minha amiga pensou que ele devia achar excitante a visão dos dois corpos nos gestos do amor, mas logo ela notou que o homem não parava de flexionar seus tríceps verificando, no espelho, a definição de seus músculos. Minha amiga perdeu o entusiasmo; esperou, educadamente, que a transa acabasse e nunca mais encontrou o homem.
"O que foi?", perguntei, "você ficou com ciúmes dos olhares apaixonados que ele reservava para seu próprio corpo?". "Não", respondeu minha amiga, "só fiquei com a sensação de que a gente estava na academia. E aí perdi o embalo".
Pois bem, no cinema, as representações "artísticas" do sexo me fazem um efeito parecido: é como se o descontrole do corpo erótico (que, claro, concordo, pode ser obsceno) fosse substituído quer seja por um bailado de corpos higienistas que se exercitam, quer seja por uma câmara lenta de músculos e pele, que parece ambicionar o estatuto de obra de arte abstrata.
Em suma, no estereótipo cinematográfico, o sexo parece mais estético, saudável e pretensamente poético do que extático. Ora, o sexo não é nada disso, e torná-lo "artístico" não é apenas um jeito de representá-lo, é também um jeito de domesticá-lo, de regrá-lo. (...)
(...) Por exemplo, quem negará que a vida saudável, a harmonia e a higiênica limpeza são valores "naturalmente" benéficos? Então por que seríamos reféns da "feiúra" da concupiscência, quando é possível (como sugerem as cenas artístico-eróticas do cinema) viver orgasmos lindos e simultâneos, quem sabe ritmados pelo coro da "Nona Sinfonia" de Beethoven? Sem contar que, com luz e música certas, também parece óbvio que o sexo possa espontânea e naturalmente conviver com o amor. Não é? (...)
Charada sincopada da província
Como meus últimos posts não tiveram repercussão nenhuma vou puni-los com um pouco de drama... Lógico que o blog sendo meu são os meus mesmo que eu mostro.
Vídeo dedicado a:
Língua que vai me abandonar esse final de semana e também adora Bethânia. Vai pra Metrópolis a trabalho. Cinéfilo e Dentista cuidem dele por mim, ok?
Para Flor que tá na Capital e se juntou ao rol dos amigos que viajam e abandonam os pobres pequenopolenses.
Para Número 1 que, assim como eu, adora enfiar o pé na jaca de vez em quando. Selecionei logo uma música fodona pra matar todos aqueles com dor de cotovelo. Para piorar um pouco mais, um trechinho de "Sou Eu" de Álvaro de Campos (Fernando Pessoa ou o caralho de asas). Só para nós dois messs. Tá todo mundo saudável, bem resolvido, namorando, trabalhando, viajando. Só nóis se fode.
Para mim mesma que estou de TPM, de saco cheio, doida pra chutar o pau da barraca e mandar todo mundo para aquele lugar. Véspera de feriado sem amigos, doente, com um filho pré-pré adolescente e com R$5,00 no banco. É mole? Pois é.
Recorte: Ontem almocei com Casca e a coloquei a par dos últimos acontecimentos. Ela não sabia quase nada do que aconteceu no último trimestre. Ela riu muito e disse que minha vida era uma mistura de novela do Manoel Carlos com Malhação, tamanha complexidade de alguns fatos misturadas a baixarias adolescentes. Verdade total. Fim do recorte.
Para piorar minha situação, ontem, estava eu no Bar do Séquito quando recebo uma mensagem de texto que em nada melhorou minha situação. Cinéfilo bebendo num bar perto de casa tomando Original. Deu vontade de quebrar o bar e jogar longe a minha Skol. Na sequência Dentista manda outra dizendo que lá tem área de fumantes em todos os lugares. Me aguarde... Vou rezar por vocês. Pior pra mim que não tenho nem créditos para enviar uma mensagem bem desaforada de volta, tenho que mandar recados por aqui messss. By the way American Boy disse que também gostaria de ir em Outubro. Cabe né?
Enfim, curtam ai e não sintam pena, faz favor. Eu até que me divirto com minha falta de sorte. Vira material excepcional para o blog.
Vídeo dedicado a:
Língua que vai me abandonar esse final de semana e também adora Bethânia. Vai pra Metrópolis a trabalho. Cinéfilo e Dentista cuidem dele por mim, ok?
Para Flor que tá na Capital e se juntou ao rol dos amigos que viajam e abandonam os pobres pequenopolenses.
Para Número 1 que, assim como eu, adora enfiar o pé na jaca de vez em quando. Selecionei logo uma música fodona pra matar todos aqueles com dor de cotovelo. Para piorar um pouco mais, um trechinho de "Sou Eu" de Álvaro de Campos (Fernando Pessoa ou o caralho de asas). Só para nós dois messs. Tá todo mundo saudável, bem resolvido, namorando, trabalhando, viajando. Só nóis se fode.
Para mim mesma que estou de TPM, de saco cheio, doida pra chutar o pau da barraca e mandar todo mundo para aquele lugar. Véspera de feriado sem amigos, doente, com um filho pré-pré adolescente e com R$5,00 no banco. É mole? Pois é.
Recorte: Ontem almocei com Casca e a coloquei a par dos últimos acontecimentos. Ela não sabia quase nada do que aconteceu no último trimestre. Ela riu muito e disse que minha vida era uma mistura de novela do Manoel Carlos com Malhação, tamanha complexidade de alguns fatos misturadas a baixarias adolescentes. Verdade total. Fim do recorte.
Para piorar minha situação, ontem, estava eu no Bar do Séquito quando recebo uma mensagem de texto que em nada melhorou minha situação. Cinéfilo bebendo num bar perto de casa tomando Original. Deu vontade de quebrar o bar e jogar longe a minha Skol. Na sequência Dentista manda outra dizendo que lá tem área de fumantes em todos os lugares. Me aguarde... Vou rezar por vocês. Pior pra mim que não tenho nem créditos para enviar uma mensagem bem desaforada de volta, tenho que mandar recados por aqui messss. By the way American Boy disse que também gostaria de ir em Outubro. Cabe né?
Enfim, curtam ai e não sintam pena, faz favor. Eu até que me divirto com minha falta de sorte. Vira material excepcional para o blog.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Faaaarsa!!!!
EXTRA! EXTRA!
De novo, sei que havia prometido dar um tempo nas postagens mas já viu ne? Não se pode levar a sério nada daquilo que escrevo. É um fato. Como diria um amigo de um amigo meu: "Ultimamente só prometo as coisas pra mim mesmo, quando não cumpro, não tem problema, sou bastante compreensivo comigo mesmo". Eu também.
Hoje à tarde Língua me presenteou com um e-mail sensacional falando sobre a farsa das Olimpíadas de Pequim.
Não postei aqui durante meu post-confissão mas garanto que comentei com um amigo que achei o som da abertura meio estranho. "Talvez seja o delay mas achei meio estranhos os músicos cenográficos na abertura."
Me referi a todos, à pivetinha de vestido vermelho, à pequena pianista sonolenta que "tocou" com o consagrado Lang Lang e a própria Sarah Brightman que cantou em chinês (?!). Parecia tudo dublagem.
E não é que confirmaram que a pivetinha de vermelho havia sido não somente dublada, mas dublada por outra pessoa? Velha história de sempre, a que tem a melhor voz não tem a melhor aparência... e por ai vai.
Continuando com a lavagem de roupa suja confirmaram que aquelas pegadas de fogos de artifício foram feitas digitalmente. Bufo!
E por último confirmaram também utilizar um exército de "falsos torcedores" para preecher os espaços vazios dos ginásios e estádio. Pode?
Ahahahhahahah farsantes!!!!
Piratas de meia tigela, francamentch, não sabem nem fazer as coisas direito. Quem quiser ver a matéria da piveta o link está abaixo, o resto vocês vão ter que confiar em mim e em minha fonte. Outros escândalos devem estar a caminho, espero ansiosamente ver Lang Lang e Sarah Brightman afirmarem que suas respectivas músicas haviam sido anteriormente produzidas em estúdio. Rá.
http://noticias.uol.com.br/bbc/reporter/2008/08/12/ult4909u4988.jhtm
Não postei aqui durante meu post-confissão mas garanto que comentei com um amigo que achei o som da abertura meio estranho. "Talvez seja o delay mas achei meio estranhos os músicos cenográficos na abertura."
Me referi a todos, à pivetinha de vestido vermelho, à pequena pianista sonolenta que "tocou" com o consagrado Lang Lang e a própria Sarah Brightman que cantou em chinês (?!). Parecia tudo dublagem.
E não é que confirmaram que a pivetinha de vermelho havia sido não somente dublada, mas dublada por outra pessoa? Velha história de sempre, a que tem a melhor voz não tem a melhor aparência... e por ai vai.
Continuando com a lavagem de roupa suja confirmaram que aquelas pegadas de fogos de artifício foram feitas digitalmente. Bufo!
E por último confirmaram também utilizar um exército de "falsos torcedores" para preecher os espaços vazios dos ginásios e estádio. Pode?
Ahahahhahahah farsantes!!!!
Piratas de meia tigela, francamentch, não sabem nem fazer as coisas direito. Quem quiser ver a matéria da piveta o link está abaixo, o resto vocês vão ter que confiar em mim e em minha fonte. Outros escândalos devem estar a caminho, espero ansiosamente ver Lang Lang e Sarah Brightman afirmarem que suas respectivas músicas haviam sido anteriormente produzidas em estúdio. Rá.
http://noticias.uol.com.br/bbc/reporter/2008/08/12/ult4909u4988.jhtm
Sucesso!!!
Consegui três respostas em pouquíssimo tempo. Adorei a teoria da Frouxa de Rir mas continuo não entendendo como é que desperto tantos sentimentos contraditórios nas pessoas-alegres e nenhuma coceirinha nos héteros. Hahahahahah
Outro dia fui a praia com Argonauta, ambos haviam bebido, eu guiando e ele me ensinando caminhos alternativos para fugir das blitz. Em determinado momento eu olhei para ele e disse:
"Você deveria estar dirigindo, já que é advogado e não poder ser preso em cela de barras. Eu vou direto pro presídio, sem cela especial nem nada."
Dai ele disse: "Mas se o guarda for homem você ainda pode jogar um charme"
Respondi prontamente: "Essa tática só funciona se ele for gay, mas daí funciona pra você também"
Ontem sai e encontrei um amigo que tem uma penca de filhos e não viu nenhum deles no dia dos pais. O próprio pai dele havia viajado, ou seja, passou o domingo sozinho. Ele e o Galvão. Vocês não imaginam a revolta dele com o comentarista durante as provas de natação. "Ele insistia em engrandecer o Phelps, de vez em quando ele dizia, Tiago está em quarto" dizia meu amigo. Tiago chegou em oitavo mas Galvão nem ligava, seguia chamando o nadador americano de gigante, monstro, etc. Ô bicho agourento esse Galvão!
Ainda falando sobre as Olimpíadas esse meu amigo disse: "Você viu o brasileiro que ao levantar um peso tombou pra trás? Como é que um animal vai pra Olimpíada pra fazer uma marmota dessas?" (Concordo plenamente, esse papo de que o que vale é competir é a maior balela de todos os tempos) Desligou a Tv e ligou o rádio. Estava tocando uma música do Fábio Júnior: Pai. Desligou o som e voltou pro Galvão. Dos males o menor.
Vocês já perceberam como a imprensa estimula a mediocridade? "Que beleza, nosso nadador vai chegar em quarto!" Nesse caso nem digo nada, a natação é outro nível mesmo. Não tem como brigar, mas e quando a medalha é garantida? Tiago Camillo é bicampeão mundial. Perdeu a semi final com dois wazari. Ganhou o bronze com um." Muito boa a luta do brasileiro." (ÊEEEEE. Agora são três bronze, pelos meus cálculos) Dizem. Boa uma ova! O basquete feminino perde para a Austrália: "Perdeu por uma diferença pequena, apenas quinze pontos(!?) de uma seleção mais forte, etc." Ai que ódio!!!
Graças a Deus eu não sou a única a achar esses jogos uma besteira. Pelos depoimentos percebí que Cinéfilo saiu do time dos adoradores das Olimpíadas e veio pro meu lado. Isso me conforta tanto... Quando eu era adolescente todos me tratavam como uma freak. Cada vez mais me sinto mais normal!
Por outro lado, minha casa está completamente adaptada ao horário de Pequim. Essa noite acordei duas horas da manhã e lá estava meu pai vendo judô (Humpf). Minha irmã acordou um pouco depois, levantou-se apenas as quatro da manhã para ver o jogo de vôlei. Eu era a única pessoa que estava com insônia mesmo. Os outros dois estavam amarradões na frente da TV. Pode, Freud?
Outro dia fui a praia com Argonauta, ambos haviam bebido, eu guiando e ele me ensinando caminhos alternativos para fugir das blitz. Em determinado momento eu olhei para ele e disse:
"Você deveria estar dirigindo, já que é advogado e não poder ser preso em cela de barras. Eu vou direto pro presídio, sem cela especial nem nada."
Dai ele disse: "Mas se o guarda for homem você ainda pode jogar um charme"
Respondi prontamente: "Essa tática só funciona se ele for gay, mas daí funciona pra você também"
Ontem sai e encontrei um amigo que tem uma penca de filhos e não viu nenhum deles no dia dos pais. O próprio pai dele havia viajado, ou seja, passou o domingo sozinho. Ele e o Galvão. Vocês não imaginam a revolta dele com o comentarista durante as provas de natação. "Ele insistia em engrandecer o Phelps, de vez em quando ele dizia, Tiago está em quarto" dizia meu amigo. Tiago chegou em oitavo mas Galvão nem ligava, seguia chamando o nadador americano de gigante, monstro, etc. Ô bicho agourento esse Galvão!
Ainda falando sobre as Olimpíadas esse meu amigo disse: "Você viu o brasileiro que ao levantar um peso tombou pra trás? Como é que um animal vai pra Olimpíada pra fazer uma marmota dessas?" (Concordo plenamente, esse papo de que o que vale é competir é a maior balela de todos os tempos) Desligou a Tv e ligou o rádio. Estava tocando uma música do Fábio Júnior: Pai. Desligou o som e voltou pro Galvão. Dos males o menor.
Vocês já perceberam como a imprensa estimula a mediocridade? "Que beleza, nosso nadador vai chegar em quarto!" Nesse caso nem digo nada, a natação é outro nível mesmo. Não tem como brigar, mas e quando a medalha é garantida? Tiago Camillo é bicampeão mundial. Perdeu a semi final com dois wazari. Ganhou o bronze com um." Muito boa a luta do brasileiro." (ÊEEEEE. Agora são três bronze, pelos meus cálculos) Dizem. Boa uma ova! O basquete feminino perde para a Austrália: "Perdeu por uma diferença pequena, apenas quinze pontos(!?) de uma seleção mais forte, etc." Ai que ódio!!!
Graças a Deus eu não sou a única a achar esses jogos uma besteira. Pelos depoimentos percebí que Cinéfilo saiu do time dos adoradores das Olimpíadas e veio pro meu lado. Isso me conforta tanto... Quando eu era adolescente todos me tratavam como uma freak. Cada vez mais me sinto mais normal!
Por outro lado, minha casa está completamente adaptada ao horário de Pequim. Essa noite acordei duas horas da manhã e lá estava meu pai vendo judô (Humpf). Minha irmã acordou um pouco depois, levantou-se apenas as quatro da manhã para ver o jogo de vôlei. Eu era a única pessoa que estava com insônia mesmo. Os outros dois estavam amarradões na frente da TV. Pode, Freud?
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
RSVP
Várias coisas...
A primeira é Olimpíadas
1. Apesar de haver me prometido não fazer isso fiz. Já sabe né? Não há nada que eu fale pode ser levado a sério. Principalmente se eu prometer aqui. Eu vi a abertura. To-di-nha. Hilário era eu e Designer ligando um pro outro quando a gente ficava entediado. O que foi a maior parte do tempo. Se garantiu quem viu os melhores momentos. A abertura foi linda para os que viram tudo editado. Eu achei um Poooooooooooooooooooorre! Bem feito pra mim.
2. Lógico que mal começou a Olimpíada e já tem brasileiro em casa comendo o feijão da mamãe. Até a última vez que vi o Brasil tinha duas medalhas de bronze. Terceiro dia e duas medalhas. E de bronze. ÊEEEEEEEE
3. E a ginástica? Quase quase... Fiquei feliz com a novata, que no final de contas foi a única que não caiu da trave. Não tem problema Etiene , você é brasileira, não desite nunca. Olimpíadas que vem você envergonha a gente. A Daniele pode te ajudar, ela tem experiência nisso.
4. Natação e basquete nao vou falar nada. Não existem chances reais de medalha portanto... e quando eu digo medalha eu quero dize MEDALHA DE OURO!!!!! Que é o que vale no final das contas.
5. E por último, as meninas do volei, ganharam de três sets a zero das russas. Esperemos a final. Olimpíadas passada foi assim. Ganharam seis jogos e perderam dois. Os dois últimos. Levaram uma lindo quarto lugar pra casa. Nem me empolgo.
O segundo são Queixas.
1. Que porra é essa? Ninguém comenta mais nem os erros de português...
2. Sim sim, eu sei que as vezes aparecem uns. Se quiserem acreditar que eu sou uma quase analfabeta podem ficar a vontade. Eu normalmente cito Caetano ao me justificar. "Sou cego de tanto vê-la". Eu leio e releio, edito mil vezes os textos antes de postar mas algumas coisas simplesmente não consigo enxergar. Depois de alguns dias eu vejo e corrijo. Ou não. Devem ainda existir alguns perdidos por ai. Foda-se. Meu dia foi péssimo hoje. Acordei com uma marreta batendo na minha cabeça. No começo achei que era ressaca mas não. Algum fdp resolveu que segunda feira de manhã era um ótimo momento para quebrar o piso da casa inteira. Malditas lajes nervuradas.
Terceiro são Considerações (Eu preciso de ajuda nesse tópico, ok?)
1. Outro dia estávamos reunidos falando de homens com almas femininas, que choram em comercial da bombril, mulheres com almas masculinas, ou seja, que sabem separar sexo puro de "sexo com sentimentos". Essas coisas. Depois de uma festa aí e depois de ter sido acusada injustamente de Goiabeira (para quem não está acostumado com o termo vou resumir: Mulheres que se relacionam, se agarram ou trepam EXCLUSIVAMENTE com gays) comecei a me perguntar o que diabos anda acontecendo comigo. Todo mundo sabe que eu sou hétero né? E o que atrai homens e mulheres homoafetivas a mim? Vou pedir encarecidamente que meus amiguinhos não fiquem tentando se enquadrar em nenhuma categoria, nem as amigas. Vocês sabem. O Eu lírico...
Teoria 1: Homens gays que transitam Na verdade eles são bissexuais e eu não sabia.
Teoria 2: Homens gays curiosos Esses não querem correr o risco de passar a noite queixando uma garota, beijar, não gostar, largar a gata e depois ter que ouvir dizer que ela espalhou que você é gay. Beija logo uma amiga que sabe a verdade só pra ele saber como é.
Teoria 3: Homens gays inseguros Esses ainda não aceitaram totalmente sua sexualidade. São loucos pra encontrar uma mulher para se apaixonar, casar e ter filhinhos e esquecer essa coisa de viadagem.
Teoria 4: Homens gays que gostam de homem mesmo Eles ficam confortáveis comigo (minha alma é masculina, sabe né?) e pensam: What teh hell, ela tem boca e cu.
Teoria 5: Sapas Apesar de as mulheres serem bem mais complexas que os homens as sapas não são. Querem casar, ter seus filhinhos e pronto. Aí é que entra a coisa. Já tenho filho, não vou casar nunca mais e gosto de homens. Seria por causa do meu corpinho?
Teoria 6: Homens héteros que querem ser seus amigos Chegou o tópico mais intrigante de todos. Alguém me ajuda com esses? Do úniverso gay eu saco, mas essa categoria de homem eu não sei pra onde vai... Deve ser a tal da alma feminina né?
A primeira é Olimpíadas
1. Apesar de haver me prometido não fazer isso fiz. Já sabe né? Não há nada que eu fale pode ser levado a sério. Principalmente se eu prometer aqui. Eu vi a abertura. To-di-nha. Hilário era eu e Designer ligando um pro outro quando a gente ficava entediado. O que foi a maior parte do tempo. Se garantiu quem viu os melhores momentos. A abertura foi linda para os que viram tudo editado. Eu achei um Poooooooooooooooooooorre! Bem feito pra mim.
2. Lógico que mal começou a Olimpíada e já tem brasileiro em casa comendo o feijão da mamãe. Até a última vez que vi o Brasil tinha duas medalhas de bronze. Terceiro dia e duas medalhas. E de bronze. ÊEEEEEEEE
3. E a ginástica? Quase quase... Fiquei feliz com a novata, que no final de contas foi a única que não caiu da trave. Não tem problema Etiene , você é brasileira, não desite nunca. Olimpíadas que vem você envergonha a gente. A Daniele pode te ajudar, ela tem experiência nisso.
4. Natação e basquete nao vou falar nada. Não existem chances reais de medalha portanto... e quando eu digo medalha eu quero dize MEDALHA DE OURO!!!!! Que é o que vale no final das contas.
5. E por último, as meninas do volei, ganharam de três sets a zero das russas. Esperemos a final. Olimpíadas passada foi assim. Ganharam seis jogos e perderam dois. Os dois últimos. Levaram uma lindo quarto lugar pra casa. Nem me empolgo.
O segundo são Queixas.
1. Que porra é essa? Ninguém comenta mais nem os erros de português...
2. Sim sim, eu sei que as vezes aparecem uns. Se quiserem acreditar que eu sou uma quase analfabeta podem ficar a vontade. Eu normalmente cito Caetano ao me justificar. "Sou cego de tanto vê-la". Eu leio e releio, edito mil vezes os textos antes de postar mas algumas coisas simplesmente não consigo enxergar. Depois de alguns dias eu vejo e corrijo. Ou não. Devem ainda existir alguns perdidos por ai. Foda-se. Meu dia foi péssimo hoje. Acordei com uma marreta batendo na minha cabeça. No começo achei que era ressaca mas não. Algum fdp resolveu que segunda feira de manhã era um ótimo momento para quebrar o piso da casa inteira. Malditas lajes nervuradas.
Terceiro são Considerações (Eu preciso de ajuda nesse tópico, ok?)
1. Outro dia estávamos reunidos falando de homens com almas femininas, que choram em comercial da bombril, mulheres com almas masculinas, ou seja, que sabem separar sexo puro de "sexo com sentimentos". Essas coisas. Depois de uma festa aí e depois de ter sido acusada injustamente de Goiabeira (para quem não está acostumado com o termo vou resumir: Mulheres que se relacionam, se agarram ou trepam EXCLUSIVAMENTE com gays) comecei a me perguntar o que diabos anda acontecendo comigo. Todo mundo sabe que eu sou hétero né? E o que atrai homens e mulheres homoafetivas a mim? Vou pedir encarecidamente que meus amiguinhos não fiquem tentando se enquadrar em nenhuma categoria, nem as amigas. Vocês sabem. O Eu lírico...
Teoria 1: Homens gays que transitam Na verdade eles são bissexuais e eu não sabia.
Teoria 2: Homens gays curiosos Esses não querem correr o risco de passar a noite queixando uma garota, beijar, não gostar, largar a gata e depois ter que ouvir dizer que ela espalhou que você é gay. Beija logo uma amiga que sabe a verdade só pra ele saber como é.
Teoria 3: Homens gays inseguros Esses ainda não aceitaram totalmente sua sexualidade. São loucos pra encontrar uma mulher para se apaixonar, casar e ter filhinhos e esquecer essa coisa de viadagem.
Teoria 4: Homens gays que gostam de homem mesmo Eles ficam confortáveis comigo (minha alma é masculina, sabe né?) e pensam: What teh hell, ela tem boca e cu.
Teoria 5: Sapas Apesar de as mulheres serem bem mais complexas que os homens as sapas não são. Querem casar, ter seus filhinhos e pronto. Aí é que entra a coisa. Já tenho filho, não vou casar nunca mais e gosto de homens. Seria por causa do meu corpinho?
Teoria 6: Homens héteros que querem ser seus amigos Chegou o tópico mais intrigante de todos. Alguém me ajuda com esses? Do úniverso gay eu saco, mas essa categoria de homem eu não sei pra onde vai... Deve ser a tal da alma feminina né?
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
For some reason I can´t explain
Gente, tô cheíiissima de coisas para resolver. No começo da semana fiquei aperreada com a mudança do Cinéfilo e agora tenho que resolver algumas pendências burocráticas na faculdade, ainda tem a fonoaudióloga e psicóloga do Chucrute, minha mãe que viajou para Micrópolis me deixou um pai operado. Fazem idéia não...
No final das contas esse post é só uma satisfação ao povo que mora longe e morre de saudades (eu tembém morro) , tem aqueles também que moram em Pequenópolis mas não resistem e espiam diariamente. A verdade é que eu sinto que estou perdendo a verve novamente. Ando meio cansada, fisicamente, digo, querendo dar um tempinho de certas obrigações. Não vou parar de escrever não, só dar uma desacelerada.
Isso vale também pra bagaceira. O grande problema de ser solteira é que ou você cria gosto pela putaria ou volta a ficar bem quietinha. Eu, que me conheço bem, tô a um cabelinho de sapo de cair nela, e pra me tirar nêga, só um milagre.
Vou ficar levando meu PG bem quietinha, em casa, final de semana um cineminha, reunião na casa de amigos ou uma praia. Tudo muito light. Por que a maratona que me espera vai me consumir bastante dinheiro e tempo. Lógico que não vou dispensar aqueles almoços com amigos ou um happy hour de vez em quando, mas a putaria do final de semana passado me deixou sequelas até hoje. Tô velha. Nasci velha, acho.
Para o Argonauta que me pediu pra eu indicar alguns vídeos que ando vendo no Youtube ( já disse, ando sem tempo de garimpar os vídeos) vou deixar um vídeo de uma banda que eu sei que ele não gosta. Eu tenho que fazer isso, mil perdões. O Coldplay era uma banda que eu achava que tinha mais confete do que talento. Um disco a trás do outro e o trabalho que já achava razoável ia piorando. Acontece que eles lançaram recentemente um disco com novo produtor musical que exigiu novos arranjos, letras mais complexas e... voilá. Viva la vida é o primeiro single desse novo álbum e mostra uma banda bem madura.
Não estou pedindo para você gostar, só para ouvir e se quiser...(se não quiser põe na b....) Vou colocar a mesma música duas vezes, dois clipes diferentes, o primeiro com legendas em português, o outro é bem mais bonito mas é sem legendas. Indico os dois nessa ordem.
Beijocas e até a próxima.
No final das contas esse post é só uma satisfação ao povo que mora longe e morre de saudades (eu tembém morro) , tem aqueles também que moram em Pequenópolis mas não resistem e espiam diariamente. A verdade é que eu sinto que estou perdendo a verve novamente. Ando meio cansada, fisicamente, digo, querendo dar um tempinho de certas obrigações. Não vou parar de escrever não, só dar uma desacelerada.
Isso vale também pra bagaceira. O grande problema de ser solteira é que ou você cria gosto pela putaria ou volta a ficar bem quietinha. Eu, que me conheço bem, tô a um cabelinho de sapo de cair nela, e pra me tirar nêga, só um milagre.
Vou ficar levando meu PG bem quietinha, em casa, final de semana um cineminha, reunião na casa de amigos ou uma praia. Tudo muito light. Por que a maratona que me espera vai me consumir bastante dinheiro e tempo. Lógico que não vou dispensar aqueles almoços com amigos ou um happy hour de vez em quando, mas a putaria do final de semana passado me deixou sequelas até hoje. Tô velha. Nasci velha, acho.
Para o Argonauta que me pediu pra eu indicar alguns vídeos que ando vendo no Youtube ( já disse, ando sem tempo de garimpar os vídeos) vou deixar um vídeo de uma banda que eu sei que ele não gosta. Eu tenho que fazer isso, mil perdões. O Coldplay era uma banda que eu achava que tinha mais confete do que talento. Um disco a trás do outro e o trabalho que já achava razoável ia piorando. Acontece que eles lançaram recentemente um disco com novo produtor musical que exigiu novos arranjos, letras mais complexas e... voilá. Viva la vida é o primeiro single desse novo álbum e mostra uma banda bem madura.
Não estou pedindo para você gostar, só para ouvir e se quiser...(se não quiser põe na b....) Vou colocar a mesma música duas vezes, dois clipes diferentes, o primeiro com legendas em português, o outro é bem mais bonito mas é sem legendas. Indico os dois nessa ordem.
Beijocas e até a próxima.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Fuck you vocês tuDinho
Tô às voltas com a mudaça do Cinéfilo, sem um pingo de tempo pra postar. Fiquem ai com mais um pouco da minha finesse...
Especialmente para Número 1 que ainda não cansou de me zoar. Pelo vídeo de ontem, obrigada.
Especialmente para Número 1 que ainda não cansou de me zoar. Pelo vídeo de ontem, obrigada.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Me espera que eu tô chegando
Na feijoada Frouxa de Rir me deixou Frouxa de Chorar com aquela apresentação de slides e música da Mariah Carrey de fundo. Só pra me vingar vou postar uma coisa bem chorosa também.
Beijocas Dentista!!! Chore não viu?
Beijocas Dentista!!! Chore não viu?
Tudo Puta e Viado!
Dentista foi-se hoje pela manhã. Claro, não sem antes nos presentear com uma feijoada sensacional no sábado. Quem chegou cedo viu, uma festa normal, muita gente bonita, cerveja gelada, música nas alturas... Todos estavam absolutamente bem comportados. Tudibom. O estranho aconteceu quando a noite caiu.
Eu fui dar umas voltinhas de carro e quando eu voltei tava todo mundo louquíssimo. Acontece que eu presenciei cenas que jamais, em tempo algum, imaginei nos sonhos mais loucos. Eu não sei se a culpa foi dos barbitúricos mas... O brejo tava a mil e os rapazes-alegres então... sei não, viu? Esse mundo tá perdido.
Sempre tive facilidade para entender as coisas. Sou super liberal e coisa e tal. Não me apego a rótulos e nem acredito em padões de comportamento pré estabelecidos. Mas sábado eu passei por situações que até Deus duvida. Acho feio citar nomes e, por favor, quem viu, viu, quem não viu não pergunte.
Grande besteira essa minha, tenho certeza que os tambores do inferno foram ouvidos até em Metrópolis e que ninguém vai me poupar de nada. Pensei muito antes de postar sobre esse assunto mas vou facilitar a vida de vocês e jogar logo a merda no ventilador. Vou comentar logo por que eu sei que caso eu ignore vocês vão continuar achando muita graça disso tudo. Perigoso isso ser citado na minha lápide.
- Hahahahahah, muuuuuuuuui-to-en-gra-ça-do!- diz ela batendo as duas mãos nas coxas, olhos fechados e um sorrisinho forçado.
Em minha defesa gostaria de alegar que eu não faço miséria de nada, Deus castiga, ouvi dizer. Regular é pecado.
Uma última coisa, depois disso não falo mais nada. Não insistam. Acontece que gostaria de pedir uma coisa encarecidamente. O Séquito é famoso por espantar as criaturas menos avisadas, devido ao grau de putaria que se fala quando acontece alguma reunião. Hype conhece bem esse costume e sofreu as consequências a própria pele. Porém, eu, depois de tanto tempo convivendo com vocês e depois de passar por uma sessão de piadas prontas com Língua Ferina e Número 1 logo cedo, na praia, fiquei encerada. Já estou até acostumada, mas gente, peguem leve com o American Boy. Ele não merece. Precisavam ver a cara do miserável ao chegar domingo a noite na Pizzaria do Séquito. Faltou se enfiar embaixo da mesa (Sem trocadilhos envolvendo Crunch, tá certo Língua?).
Golpista e Frouxa eu rezo por vocês.... E viva Chavez!!!
Eu fui dar umas voltinhas de carro e quando eu voltei tava todo mundo louquíssimo. Acontece que eu presenciei cenas que jamais, em tempo algum, imaginei nos sonhos mais loucos. Eu não sei se a culpa foi dos barbitúricos mas... O brejo tava a mil e os rapazes-alegres então... sei não, viu? Esse mundo tá perdido.
Sempre tive facilidade para entender as coisas. Sou super liberal e coisa e tal. Não me apego a rótulos e nem acredito em padões de comportamento pré estabelecidos. Mas sábado eu passei por situações que até Deus duvida. Acho feio citar nomes e, por favor, quem viu, viu, quem não viu não pergunte.
Grande besteira essa minha, tenho certeza que os tambores do inferno foram ouvidos até em Metrópolis e que ninguém vai me poupar de nada. Pensei muito antes de postar sobre esse assunto mas vou facilitar a vida de vocês e jogar logo a merda no ventilador. Vou comentar logo por que eu sei que caso eu ignore vocês vão continuar achando muita graça disso tudo. Perigoso isso ser citado na minha lápide.
- Hahahahahah, muuuuuuuuui-to-en-gra-ça-do!- diz ela batendo as duas mãos nas coxas, olhos fechados e um sorrisinho forçado.
Em minha defesa gostaria de alegar que eu não faço miséria de nada, Deus castiga, ouvi dizer. Regular é pecado.
Uma última coisa, depois disso não falo mais nada. Não insistam. Acontece que gostaria de pedir uma coisa encarecidamente. O Séquito é famoso por espantar as criaturas menos avisadas, devido ao grau de putaria que se fala quando acontece alguma reunião. Hype conhece bem esse costume e sofreu as consequências a própria pele. Porém, eu, depois de tanto tempo convivendo com vocês e depois de passar por uma sessão de piadas prontas com Língua Ferina e Número 1 logo cedo, na praia, fiquei encerada. Já estou até acostumada, mas gente, peguem leve com o American Boy. Ele não merece. Precisavam ver a cara do miserável ao chegar domingo a noite na Pizzaria do Séquito. Faltou se enfiar embaixo da mesa (Sem trocadilhos envolvendo Crunch, tá certo Língua?).
Golpista e Frouxa eu rezo por vocês.... E viva Chavez!!!
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Como Carrie conheceu Mr. Big
Dia um
-Quanto você me daria - disse Carrie - se eu fosse lá falar com ele? - Depois fez uma coisa nova que está fazendo agora com o cabelo curto. Ela o afofou enquanto os rapazes olhavam pra ela e riam. - Você pirou. - Disseram.(...)
Recorte:
(...) Carrie tinha visto Mr. Big uma vez antes, mas não achava que ele ia se lembrar dela. Ela estava num escritório onde trabalhava as vezes, dando uma entrevista a Inside Editions sobre alguma coisa que havia escrito sobre chihuahuas. Mr. Big entrou e começou a comentar com o cinegrafista que que havia chihuahuas em toda parte em Paris...
Fim do recorte, de volta à festa.
-Oi - Cumprimentou Carrie. - Lembra-se de mim? - Ela era capaz de jurar pelos olhos arregalados dele de que não fazia a mínima idéia de quem ela era, e ela ficou se perguntando se ele iria entrar em pânico.
Ele girou o charuto por entre os lábios e tirou-o da boca. Olhou para o outro lado, enquanto se livrava da cinza, depois voltou a olhá-la.
- Sem a menor sombra de dúvida.
Dia dois
Mr. Big sentou-se sorrateiamente no banco ao lado do dela. Chegavam a encostar um no outro.
Disse:
- Oi. O que andou fazendo ultimamente?
- Além de sair todas as noites?
- É... No que você trabalha?
- Trabalho nisso - disse ela - Estou pesquisando uma matéria para uma amiga minha, sobre mulheres que transam como homens. Sabe, elas transam, mas depois não sentem nada.
Mr. Big ficou só olhando para ela.
- Mas você não é assim - disse ele.
- Você não é?
- Nem um pouco. Nem mesmo metade de um pouco - disse ele.
Carrie olhou bem para Mr. Big.
- Qual é o seu problema?
- Ah, já saquei - disse Mr. Big - Você nunca se apaixonou.
- Ah, acha isso, é?
- Sem a menor sombra de dúvida.
Eles foram pro apartamento dele. Mr. Big abriu uma garrafa de champanhe Crystal. Carrie riu, zoou muito, depois disse:
- Preciso ir.
- São quatro da manhã - disse ele. Levantou-se. -Não vou deixar você voltar para casa a uma hora dessas. Ele lhe deu uma camiseta e um par de cuecas samba-canção. Foi para o banheiro enquanto ela trocava de roupa. Ela se deitou e se acomodou contra os travesseiros de pena. Fechou os olhos. Era a cama mais confortável em que ela já havia se deitado na vida.
Quando ele voltou ao quarto ela já estava ferrada no sono.
-Quanto você me daria - disse Carrie - se eu fosse lá falar com ele? - Depois fez uma coisa nova que está fazendo agora com o cabelo curto. Ela o afofou enquanto os rapazes olhavam pra ela e riam. - Você pirou. - Disseram.(...)
Recorte:
(...) Carrie tinha visto Mr. Big uma vez antes, mas não achava que ele ia se lembrar dela. Ela estava num escritório onde trabalhava as vezes, dando uma entrevista a Inside Editions sobre alguma coisa que havia escrito sobre chihuahuas. Mr. Big entrou e começou a comentar com o cinegrafista que que havia chihuahuas em toda parte em Paris...
Fim do recorte, de volta à festa.
-Oi - Cumprimentou Carrie. - Lembra-se de mim? - Ela era capaz de jurar pelos olhos arregalados dele de que não fazia a mínima idéia de quem ela era, e ela ficou se perguntando se ele iria entrar em pânico.
Ele girou o charuto por entre os lábios e tirou-o da boca. Olhou para o outro lado, enquanto se livrava da cinza, depois voltou a olhá-la.
- Sem a menor sombra de dúvida.
Dia dois
Mr. Big sentou-se sorrateiamente no banco ao lado do dela. Chegavam a encostar um no outro.
Disse:
- Oi. O que andou fazendo ultimamente?
- Além de sair todas as noites?
- É... No que você trabalha?
- Trabalho nisso - disse ela - Estou pesquisando uma matéria para uma amiga minha, sobre mulheres que transam como homens. Sabe, elas transam, mas depois não sentem nada.
Mr. Big ficou só olhando para ela.
- Mas você não é assim - disse ele.
- Você não é?
- Nem um pouco. Nem mesmo metade de um pouco - disse ele.
Carrie olhou bem para Mr. Big.
- Qual é o seu problema?
- Ah, já saquei - disse Mr. Big - Você nunca se apaixonou.
- Ah, acha isso, é?
- Sem a menor sombra de dúvida.
Eles foram pro apartamento dele. Mr. Big abriu uma garrafa de champanhe Crystal. Carrie riu, zoou muito, depois disse:
- Preciso ir.
- São quatro da manhã - disse ele. Levantou-se. -Não vou deixar você voltar para casa a uma hora dessas. Ele lhe deu uma camiseta e um par de cuecas samba-canção. Foi para o banheiro enquanto ela trocava de roupa. Ela se deitou e se acomodou contra os travesseiros de pena. Fechou os olhos. Era a cama mais confortável em que ela já havia se deitado na vida.
Quando ele voltou ao quarto ela já estava ferrada no sono.
Assinar:
Postagens (Atom)