segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Top 10




Mais um domingo para entrar na minha lista de favoritos. Aquela famosa e divertida brincadeira de citar os melhores diretores, filmes, álbuns, atores e-por-aí-vai, rolou a tarde inteira, varou a noite e adentrou a madrugada. Faltou Língua que me acompanha constantemente mas que está na sua Tubiacanga passando os holidays.

Já uma tradição, domingo é meu dia com Número 1, almoço, café e cinema. Ontem teve participação especial de um querido. Gravador foi o nome provisório encontrado, mas não gostei não. Acho por demais pejorativo. Depois eu penso em coisa melhor.

Bom, tirando o fato de que o filme que nós íamos assistir havia saído de cartaz, de termos que passar um bom tempo em pé para conseguir uma mesa no almoço e dos corredores lotados do Iguatemi, a experiência foi válida. Tinha tudo para ser um fracasso, mas no final deu tudo certo. Nos entupimos de junk food, nos esprememos na Siciliano por uma café e migramos para o Dragão do Mar para assistir Vicky Cristina Barcelona.

Normalmente não emito opinião sobre um filme recém assistido mas hoje eu vou. O filme me ganhou na primeira cena em que ele mostra, logo de cara, um gigantesco painel de Miró. Depois vem o texto apresentando as duas, Vicky e Cristina. Foda.

Apesar e achar que o Woody Allen não tem (ou não é) um bom diretor de fotografia, da péssima figurinista e de não saber filmar cenas de sexo, o filme entrou, fatalmente, para minha lista de melhores do ano. Por tudo. Adoro o estilo dele, mas achei deliciosa a mudança do foco de atenção dele. Um filme sobre mulheres e fora do eixo Nova York/Londres. Da substituição do Jazz pelo Spanish guitar. Tudo isso bastante novo para mim, que de cinema não entendo nada, só sei do que não gosto. Igual a Cristina do filme. (Prefiro nem dizer o tanto que me identifiquei com essa personagem. Ia ficar piegas e repetitivo. Mas isso aconteceu in so many levels...)

Eu já disse que as cenas de sexo são terríveis apesar do Javier Barden, Penélope Cruz e Scarlett Johansson? Pois são. Mas em compensação a atuação desse trio é inacreditável. Penélope Cruz só não ganha o meu Top 3-de-atriz-do-ano por causa da Julianne Moore, em Blindness. Mas do resto... Ganha de lavagem. Do Javier não emitirei uma única palavra. Minha autocensura não permite.

Bom, é isso. Não vale de nada, não pode ser considerada uma crítica, mas é uma indicação para quem ainda não viu. Meus colegas de filme não concordam com todo o meu confete, mas concordam que Vicky Cristina Barcelona é, no mínimo um bom entretenimento para domingos de banzo. Depois me digam...

2 comentários:

golpista disse...

Na boa! só queria te dizer que eu assisti esse filme EM BARCELONA!!!!! e depois fui jantar no 4cats, que é um dos cenários do filme.
Adoro contar isso!

Cinéfilo disse...

Não te falei que esse filme era um absurdo?
Beijo