terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Olha as coisas melhorando...

Eu já contei que fui assistir O Curioso Caso de Benjamim Button? Pois é, eu fui. Bom pa-ca-ra-lho. Curioso isso por que ano passado eu me lembro de ter visto dois filmes realmente bons. Blindness e Vicky Cristina, e esse último já bem no finalzinho do ano. Pronto. Todos os outros foram meia boca, Indiana Jones, o Procurado, Jumper, 007. Uns filmezinhos bem fuleragem mesmo. Comecei o ano bem, com o pé direito no cinema.

Meu "oráculo" já havia dito que este ano seria cheio de prosperidade e que eu deveria passar a virada do ano cercada de gente rica e famosa. Obediente como sou, o fiz. Hoje mesmo recebi um convite para uma festa mega hypada com DJ's internacionais e tudo. Olha como são as coisas, o ano passado bem dizer não começou e esse já tá bombando.

Sim, voltando ao Benjamin Button, Diabo do meu ódio, que me acompanhou, tem uma teoria sobre filmes ruins. Meio preconceituosa, do tipo, julgar o livro pela capa, mas faz o pouco de sentido no que se refere a Hollywood. Ele diz que sempre (prefiro dizer quase sempre) que a abertura do filme é bonita o filme é bom. Tentei lembrar de algum filme recente que tenha gostado mas que a abertura inexista ou que seja ruim. Não lembrei, me calei e vi uma aberturazinha singela, cheia de botões só para mostrar o nome do estúdio.

Imaginei que, apesar de ser de um diretor que eu gosto e do casal protagonista ser lindo e talentoso, o filme corria o risco de ser uma péssima adaptação (acontece o tempo todo) de um conto famoso de um grande escritor americano. Que nada, o filme é lindo, cheio de frases que nos fazem refletir sobre aquilo-que-você-sabe-o-quê, o que não deve ser nominado, bate na madeira e tudo. A tal da morte. Linda a maneira como ele coloca que a vida, independente de você nascer velho e morrer novinho e lindo, tem o mesmo fim. Na velhice, ou no caso de Benjamim, na juventude, é o mesmo: Ih, fodeu! E eu achando que a película ia mostrar a beleza que era uma pessoa nascer velha e morrer nova e o quanto é injusto a gente nascer novinho e morrer velhinho. Que nada, tudo a mesma merda.

Só de ler as sinopses eu imaginei que em algum momento o filme ia mostrar influência de Dorian Gray. Mas não. O filme é bonitinho, otimista. Deus sabe como fui para a sala esperando uma pedrada no peito mas saí de lá emocionada, quase feliz.

Sendo bem eu mesma, que não tenho a menor paciência para filosofar sobre beleza, juventude e morte, gostaria de afirmar que apesar de todas as reflexões, bacana mesmo foi voltar a ver Brad Pitt novinho, igual àquele cowboy sacana de Thelma e Louise. Com ódio mortal da Angelina Jolie, que pega aquele Gorgeous. E dizendo a mim mesma, ruim não é morrer, ruim é morrer sem ter vivido tudo, sem ter dinheiro para fazer tudo o que a vida oferece, sem ter oportunidade de pegar todas as pessoas pegáveis do mundo. Tanta injustiça na vida!!

3 comentários:

Cinéfilo disse...

Peguei esse filme numa "locadora" aqui da Paulista. Gostei, apesar do padrão filme-para-ser-indicado-ao-Oscar. Tem tudo o que se espera da categoria: astros talentosos, boa direção, trilha sonora, lições de vida e um quê humanista. Vale o ingresso, mas ainda fico com Vicky e Blindness.

PAPEL disse...

Ta imitando o meu estilo de crítica hein? Normalmente quem gosta dos blockbusters é vc e não eu. Eu tentando ser uma pessoa melhor e você ai, todo amargo....

Cinéfilo disse...

Que imitando, menina... Bem doida!
Mas o filme não me empolgou muito, apesar de bonitin...